Ontem, 3/12/2015, o Presidente do Sinal, Daro Piffer e a Diretora de Ações Estratégicas e Presidente do Sinal DF, Rita Girão, representaram o Sinal em reunião realizada na Abace, Associação Brasiliense de Aposentados do Banco Central, para tratar do risco de quebra de paridade remuneratória entre ativos e aposentados. Também estiveram presentes o Presidente do Sinal/RJ, Sérgio Belsito, e representantes do Sindsef/DF e Sintbacen.

Os dirigentes do Sinal esclareceram que o governo ainda não apresentou proposta para os especialistas do Banco Central. E que o sindicato não trabalha na construção de qualquer proposta que possa configurar quebra de paridade entre ativos e aposentados por esse regime. As reinvindicações da categoria, aprovadas em AND – Assembleia Nacional Deliberativa e convalidadas por todos, foram reafirmadas, conforme divulgado no Apito 188:

Recuperar as perdas inflacionárias desde julho de 2008;

Buscar a mais alta remuneração que possa ser percebida por servidor do Executivo para Procuradores e Especialistas do Banco Central do Brasil, como seu mais elevado subsídio;

Suprimir quaisquer diferenças remuneratórias entre Procuradores e Analistas do Banco Central do Brasil;

Suprimir quaisquer diferenças remuneratórias entre as carreiras do Banco Central do Brasil e as demais carreiras de Estado;

Assegurar, no mínimo, a paridade dos proventos de aposentadoria e o subsídio da classe em que o servidor passou para a inatividade, independentemente do regime a que esteja submetido;

Recuperar a paridade histórica de 50% dos subsídios dos técnicos em relação aos analistas de mesma classe e padrão;

Entretanto, com o aceite da AGU da proposta do governo que, além do reajuste geral, contempla parcela variável (Honorários de Sucumbência) somente para os ativos, a possibilidade de proposta semelhante vir de forma mandatária e inegociável não deve ser completamente descartada.

Daro Piffer, ressaltou que, conforme rege o estatuto do Sinal, qualquer proposta apresentada pelo governo será submetida à apreciação e deliberação da categoria em Assembleia Geral Nacional, da qual podem e devem participar todos os integrantes da categoria, sejam filiados ou não, da ativa ou aposentados.

Esclareceu ainda, que, após apresentação da proposta do governo, o Conselho Nacional do Sinal deliberará sobre a forma de apreciação da proposta,   que poderá ser por meio eletrônico ou presencial. Em caso de opção por sistema eletrônico, seguramente haverá a possibilidade de votação em urna. Piffer comprometeu-se a encaminhar ao conselho propostas que facilitem a participação do servidor aposentado nesta importante decisão.

Ao final da reunião ficou deliberado que o Sinal, junto com a Abace e as outras entidades presentes, redigiria carta de compromisso reafirmando a luta pela paridade, conforme princípio aprovado na AND.