Edição 147 – 18/8/2017

Assembleia Geral Nacional no dia 23 de agosto


Chega de resignação, vamos dar a nossa resposta

O governo já demonstrou que não terá o menor pudor em massacrar o funcionalismo público. Suas ameaças, que estão cada vez mais próximas de se tornarem realidade, estão postas sobre a mesa: adiamento para janeiro de 2019 do reajuste salarial previsto em lei para janeiro de 2018; aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%; cancelamento do reajuste das funções comissionadas; revisão das carreiras, com fixação de salários iniciais de R$5.000,00 para cargos de nível superior e R$2.800,00 para os de nível médio; extinção de 60.000 cargos e outras medidas com o mesmo intento.

Mais do que medidas que atingem diretamente a todos nós, fica evidente que a precarização do serviço público implicará em uma entrega à sociedade brasileira, como um todo, de serviços de qualidade inferior.

Não podemos aceitar passivamente a este verdadeiro descalabro apresentado como solução para um déficit fiscal, que tem origem e fonte de incandescência dentro do próprio governo.

O Sinal, integrado às demais carreiras típicas de Estado, conclama os servidores do Banco Central do Brasil para que, juntos, demonstremos que não aceitaremos sermos tratados, novamente, como os culpados pelas mazelas do governo.

Estamos chamando, nacionalmente, a participação de todos em Assembleia Geral Nacional, no dia 23 de agosto, em horário e local definido pelas sedes regionais do Sinal, para decidirmos sobre o indicativo de um Dia Nacional de Protesto, a ser realizado entre os dias 29 e 31 de agosto.

Vamos todos participar, sem união não haverá salvação.

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