Edição 229 – 21/12/2021

Ausência em momentos decisivos caracteriza postura de Campos Neto


“Informamos que o Presidente Roberto Campos Neto, por encontrar-se no usufruto de recesso de fim de ano, não poderá atender à solicitação”. Esta foi a resposta recebida pelo Sinal após mais uma solicitação de audiência para tratar do reajuste salarial dos servidores com o presidente do Banco Central do Brasil.

A ausência no momento em que o corpo funcional mais necessita de seu apoio ilustra bem a postura de Campos Neto, diferentemente do que fazem representantes de outros órgãos do Executivo. O período de recesso, por mais que seja legítimo, ainda favorece o distanciamento do chefe da Autarquia de sua responsabilidade de lutar em prol da demanda da classe nestes instantes decisivos.

E ao que tudo indica o presidente não deve mesmo entrar em campo, uma vez que, ao retornar das férias, o Orçamento para o próximo ano já estará resolvido. Todavia, a falta de tempo hábil não poderá ser utilizada como justificativa, visto que a cobrança do Sindicato por um movimento político mais incisivo se dá há meses.

A Diretoria do Sinal segue mobilizada no Parlamento, buscando diálogos com os deputados e senadores que integram a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional. Se o reajuste para os servidores do BC não for efetivado no próximo ano, certamente, a falta de apoio da Diretoria terá sido fator determinante para o insucesso.

 

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