Edição 144 – 4/11/2014

“Banco Central: autonomia, descentralização e desenvolvimento” em debate na XXVI AND, em Manaus


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Na continuidade dos trabalhos de abertura da AND, em audiência pública no Legislativo do Amazonas, os delegados, Luis Carlos Paes de Castro, diretor de Relações Externas, e José Ricardo, conselheiro da Regional Brasília, discutiram na tarde de segunda-feira, 3, a valorização do Banco Central do Brasil.

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 O tema, “Banco Central: autonomia, descentralização e desenvolvimento”, um dos pontos mais polêmicos das campanhas presidenciais deste ano, estendeu-se até o início da noite, pouco antes da reunião do Conselho Nacional (CN).

Para o Sinal, a grave situação vivida nas seções regionais, em especial a de Belém, capital que sediou a XXV AND, em 2012, resulta, também, da forte centralização do poder decisório da autoridade monetária na Capital, distante dos problemas de outras regiões do Brasil. Por falta de planejamento, as populações que mais sofrem a ausência do Estado são justamente as que mais carecem de sua presença, como ocorre, por exemplo, nos dois maiores estados do país, Amazonas e Pará. Não por coincidência, são as áreas de maior exclusão bancária.

Precedendo o debate, palestra do deputado estadual e ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) tratou das consequências do descaso dos governos federais, que não observam o crescimento econômico e populacional nas Unidades da Federação. O parlamentar, recém-eleito para a Câmara Federal, participou da AND como representante da Frente Parlamentar paraense em defesa do Banco Central na Amazônia.

O presidente da Fernafirc, Ogib Teixeira de Carvalho Filho, convidado à AND, também alertou para a importância das carreiras de Estado na defesa das instituições federais.

Na vanguarda sindical do serviço público criado logo após a promulgação da Carta Magna, em outubro de 1988, o Sinal, como mostram os veículos de comunicação regionais na cobertura do encontro, soma aos temas de seu principal encontro, voltados ao movimento sindical, à sua estrutura de poder e à defesa da própria autarquia.

Às vésperas de seu cinquentenário, o Banco Central sofre a precarização de recursos humanos, o que põe em risco o trabalho fundamental da fiscalização do sistema financeiro. Registre-se que, desde 1975, a autarquia trabalha atualmente com seu menor quadro funcional.

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