Edição 86 – 18/5/2022
Categoria mantém greve e movimento cresce nesta quarta-feira, 18; engaje-se também nesta luta
Permanecemos em greve! Em Assembleia Geral Nacional (AGN) nesta terça-feira, 17 de maio, os servidores do BC deram o recado e demonstraram que não haverá trégua enquanto prevalecer a inércia das instâncias decisórias acerca da pauta de reivindicações da categoria. Hoje, 18, houve mais de uma centena de novas adesões ao movimento, o que é muito importante. E nesta reta decisiva da luta é necessário que o engajamento cresça ainda mais, de modo a intensificar a pressão à Diretoria do BC e aos demais órgãos do governo.
O SINAL divulgará pesquisa, endereçada aos servidores que ainda não aderiram à greve, visando entender melhor o cenário e perspectivas, com o objetivo de elevar a adesão da categoria e, consequentemente, o impacto do movimento.
Também, haverá Assembleia Geral Nacional (AGN) não deliberativa logo mais, a partir das 14h, via Zoom, para debater ideias de incremento à mobilização. Acesse pelo link abaixo:
https://us02web.zoom.us/j/81724446433?pwd=QmMvRWx4eHdyK1NPdU1hdkZCbkx5Zz09
(ID da reunião: 817 2444 6433 – Senha: 783198)
Perguntas ainda sem respostas
Conforme já destacado anteriormente aqui no Apito Brasil, as idas e vinda em relação à minuta de Medida Provisória que foi encaminhada pelo BC – e depois retirada – ao Ministério da Economia suscitaram uma série de questionamentos na categoria. Essas e outras perguntas devem ser respondidas pelo presidente Roberto Campos Neto, que insiste em se omitir neste momento tão importante para o corpo funcional.
Portanto, sugerimos que todos encaminhem e-mails para presidencia@bcb.gov.br, solicitando os devidos esclarecimentos. Confira, a seguir, sugestão de mensagem a ser enviada:
Sr. Roberto Campos Neto,
Requeremos, por obséquio, respostas concretas às indagações abaixo:
1) Por que, em 12/5/2022, a minuta de Medida Provisória apresentada ao Ministério da Economia foi retirada?
2) Havia inconsistências no texto acima citado? Se sim, quais eram?
3) Será apresentada, afinal, uma proposta oficial à categoria?
4) Por que, de 1/4/2022 até aqui, o lançamento efetuado no ponto dos grevistas foi “falta” (código 6110) e não “falta por greve”?
5) Por que, após tantos dias já passados, não foram feitos os descomissionamentos das CENTENAS de comissionados que assim o solicitaram?
6) Por que até agora não houve a reunião do Ministro da Casa Civil com as três entidades representativas dos servidores do BC, como foi prometido por V.S.a?
7) Por que V.S.a não atendeu (e continua a não atender) o pleito das três entidades representativas dos servidores do BC por uma reunião sobre as pautas salarial e não salarial?
8) Por que a Diretoria do BC insiste em ignorar a demanda de equiparação dos salários dos Técnicos do BC a 60% dos salários dos Analistas do BC?
9) Por que a Diretoria do BC insiste em ignorar a demanda de incluir em Lei um artigo que exclua o BC do alcance do Decreto nº 10.620, de 5 de fevereiro de 2021?
10) Por que a Diretoria do BC insiste em ignorar as várias demandas internas dos servidores da Casa (melhorias no Pasbc; negociação dos 28,86% com mediação da AGU; garantia de as pessoas que quiserem continuar a trabalhar remotamente possam fazê-lo; etc.)?
Por fim, sr. Presidente do Banco Central do Brasil, requeremos que V.S.a apresente, em caráter de urgência e de forma definitiva (sem idas e vindas como ocorreu em 12/5/2022), uma proposta oficial à categoria no tocante a todas as demandas pertinentes.
Atenciosamente,
Novo manifesto
Nesta terça-feira, servidores da Área de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC manifestaram apoio à carta dos Chefes de Subunidade e Assessores Seniores da Autarquia, divulgada na segunda-feira, 16, e reafirmaram o pleito por maior transparência por parte da Diretoria Colegiada.
“Temos grande preocupação com a ausência de comunicação efetiva e com a falta de transparência, que contribuem ainda mais para a piora do clima organizacional, já em estado crítico e sem qualquer perspectiva concreta de melhoria”, destaca trecho do documento.
Leia aqui na íntegra.