Edição 151 – 17/8/2022

Demandas pendentes e dificuldades enfrentadas evidenciam necessidade de fortalecimento da mobilização


O Banco Central realizou na manhã de hoje, 17 de agosto, mais uma edição do evento “Roberto em Campo”, com a presença de membros da Diretoria Colegiada. Em destaque no evento desta quarta-feira, informes sobre o andamento da pauta reivindicatória da categoria, as perspectivas de trabalho, para que sejam angariados avanços nos diferentes âmbitos, e o incremento da Agenda BC#.

Em suas intervenções, o presidente Roberto Campos Neto e a diretora de Administração da Autarquia, Carolina Barros, afirmaram que a instituição está comprometida com o corpo funcional, tendo envidado esforços diante de outros órgãos de governo, fizeram um relato do histórico das tratativas e falaram das dificuldades que vêm sendo enfrentadas ao longo do processo.

Conforme ressaltou a Dirad, houve alguns avanços nas discussões sobre a pauta não salarial, mas ainda há uma série de lacunas, e a MP da Retribuição por Produtividade Institucional (RPBC) segue em análise no Ministério da Economia (ME). Os representantes da Diretoria Colegiada apontaram, ainda, as dificuldades levantadas em pontos da pauta reivindicatória apresentada à Economia.

Servidores que estiveram presentes no auditório, na sede do BC em Brasília, e que acompanharam o evento virtualmente externaram suas preocupações, cobraram um empenho maior da direção da Casa e fizeram questionamentos. Em sua intervenção, o presidente do SINAL, Fábio Faiad, salientou a importância da mobilização histórica dos servidores da Autarquia para a abertura das tratativas no âmbito governamental e sugeriu que o BC busque agendas com o ME, Casa Civil e, se possível, com o presidente da República para debater a agenda de valorização da categoria, com a presença de lideranças das entidades representativas. A proposta foi bem recebida por Campos Neto.

Dentre avanços ainda incertos e demandas pendentes, destaca-se o fato de que é imprescindível a continuidade e intensificação da mobilização da categoria, de modo a pressionar as instâncias decisórias. E uma das primeiras ações é fortalecer o Dia Nacional de Protesto, que será realizado na próxima terça-feira, 23 de agosto, com paralisação dos trabalhos, das 14h às 16h, e outras atividades durante a manhã e a tarde.

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