
Edição 114 - 27/6/2019
Em entrevista, Paulo Lino destaca risco de RH no BC
Em entrevista ao portal Folha Dirigida, o presidente do Sinal, Paulo Lino, destacou o elevado esvaziamento de quadros no Banco Central e os riscos iminentes. Segundo Lino, o preenchimento de 260 vagas, solicitado pelo órgão ao Ministério da Economia, não supre, nem de longe, o déficit de pessoal registrado.
Hoje, há quase 2.800 postos de trabalho vagos, dos quais, 2.250 relativos ao cargo de Analista. “Anualmente, cerca de 200 pessoas deixam a Autarquia, devido a aposentadorias, mas com a reforma da previdência, o número deve aumentar”, alertou ele.
Ressaltou, ainda, que para a manutenção do nível de excelência nos serviços prestados, há a necessidade de mais servidores, independente dos avanços tecnológicos e da digitalização dos processos.
Na ausência de certame desde 2013, existe, ainda, preocupação com a transferência de informações entre gerações de servidores, fundamentais para a rotina laboral na Autoridade Monetária.
“Sem concursos regulares, não há transmissão de conhecimentos. Fazemos um trabalho mais específico e quem entra leva tempo para absorver tudo. E quando um servidor se aposenta, leva consigo toda a sua experiência. Por isso, é tão importante uma oxigenação de pessoal contínua”, pontuou o presidente do Sindicato.
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