Edição 019 – 22/02/2018

Fizemos história nas lutas populares, mais uma vez!


Sem a luta sindical o desfecho poderia ser outro

Não! Nós não queremos deitar sobre pretensos louros da vitória, até porque temos plena consciência que a luta foi apenas adiada. Entretanto não é possível deixarmos passar este momento de reflexão sobre a evolução do Sinal e do sindicalismo público do Rio de Janeiro.

No ano de 2017 já era clara a determinação do governo Temer em eleger o funcionalismo público federal como o bode expiatório do seu ajuste das contas públicas. O adiamento do reajuste do funcionalismo, a reforma da previdência que nos taxava de “privilegiados” e “sanguessugas”, o aumento de contribuições previdenciárias e tudo mais que fosse possível.

O Capital e o Governo iniciaram sua ladainha tecnocrática pela imprensa para convencer a população de que tudo (inclusive trabalhar até os 65 anos, independentemente de quando tenha começado) era bom para ela. Mas sempre receoso, não descurou de seus métodos tradicionais de entupir deputados e empresários amigos de emendas, cargos e isenções.

Diante deste rolo compressor, diversas entidades sindicais do estado do Rio de Janeiro, se reuniram e somaram forças para realizar as suas campanhas de conscientização da população e de pressão sobre os deputados federais. Foram visitas e envio de mensagens aos parlamentares, faixas nos aeroportos, carro de som e até aviãozinho na praia e, é claro, a nossa gloriosa marchinha de carnaval!

Não, nada está definido, mas fica novamente a lição que em nossa sociedade aqueles que não se juntam para lutar por seus direitos são simplesmente massacrados pela máquina do Governo e pela mídia do Capital. A nossa força vem da justiça da nossa causa e do fato de que a população sempre esteve do nosso lado e não se deixou enganar pelo engodo.

2018 está apenas começando e promete ser outro ano pleno de lutas, mas somente os que se dispõem a lutar por seus ideais podem sonhar com um país mais justo e decente. Soluções para os problemas econômicos devem ser democráticas e iguais para todos, civis ou militares, trabalhadores ou capitalistas, e é com este compromisso que esperamos por um novo governo que possa apresentar soluções para o nosso país.

LUTE CONOSCO, PROCURE O SINAL!

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