Edição 87 – 19/5/2022

Governo pretende conceder reajuste diferenciado a policiais. E aí, Campos Neto?


Veículos da imprensa afirmam que o presidente da República pretende conceder aos policiais um reajuste superior aos 5% que vêm sendo aventados para as demais carreiras do funcionalismo. A leitura destas notícias traz, de pronto, a lembrança do compromisso assumido pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, e reforçado em mais de uma ocasião, de lutar por recomposição semelhante para o corpo funcional da Autarquia, caso alguma carreira obtivesse reajuste diferenciado.

O tratamento díspar às forças de segurança já é esperado há algum tempo e foi alvo de alertas do SINAL em diversos encontros, não só com o presidente, mas com outros representantes do Banco Central. Está mais do que na hora de Campos Neto entrar em ação contra o provável agravamento das assimetrias na Casa.

Para debater a mobilização em torno da nossa pauta reivindicatória, logo mais, às 14h, haverá Assembleia Geral Nacional (AGN) não deliberativa, via Zoom. Confira link para acesso:

https://us02web.zoom.us/j/82522902070?pwd=Y29ReXVuaGFPSFlyTHM3TU10OW9ndz09

(ID da reunião: 825 2290 2070 Senha: 660735)

Participe, levando suas dúvidas e sugestões.

Esperamos respostas!

Conforme já destacado anteriormente aqui no Apito Brasil, as idas e vinda em relação à minuta de Medida Provisória que foi encaminhada pelo BC – e depois retirada – ao Ministério da Economia suscitaram uma série de questionamentos na categoria. Essas e outras perguntas devem ser respondidas pelo presidente Roberto Campos Neto, que insiste em se omitir neste momento tão importante para o corpo funcional.

Portanto, sugerimos que todos encaminhem e-mails para presidencia@bcb.gov.br, solicitando os devidos esclarecimentos. Confira, a seguir, sugestão de mensagem a ser enviada:

Sr. Roberto Campos Neto,

Requeremos, por obséquio, respostas concretas às indagações abaixo:

1) Por que, em 12/5/2022, a minuta de Medida Provisória apresentada ao Ministério da Economia foi retirada?

2) Havia inconsistências no texto acima citado? Se sim, quais eram?

3) Será apresentada, afinal, uma proposta oficial à categoria?

4) Por que, de 1/4/2022 até aqui, o lançamento efetuado no ponto dos grevistas foi “falta” (código 6110) e não “falta por greve”?

5) Por que, após tantos dias já passados, não foram feitos os descomissionamentos das CENTENAS de comissionados que assim o solicitaram?

6) Por que até agora não houve a reunião do Ministro da Casa Civil com as três entidades representativas dos servidores do BC, como foi prometido por V.S.a?

7) Por que V.S.a não atendeu (e continua a não atender) o pleito das três entidades representativas dos servidores do BC por uma reunião sobre as pautas salarial e não salarial?

8) Por que a Diretoria do BC insiste em ignorar a demanda de equiparação dos salários dos Técnicos do BC a 60% dos salários dos Analistas do BC?

9) Por que a Diretoria do BC insiste em ignorar a demanda de incluir em Lei um artigo que exclua o BC do alcance do Decreto nº 10.620, de 5 de fevereiro de 2021?

10) Por que a Diretoria do BC insiste em ignorar as várias demandas internas dos servidores da Casa (melhorias no Pasbc; negociação dos 28,86% com mediação da AGU; garantia de as pessoas que quiserem continuar a trabalhar remotamente possam fazê-lo; etc.)?

Por fim, sr. Presidente do Banco Central do Brasil, requeremos que V.S.a apresente, em caráter de urgência e de forma definitiva (sem idas e vindas como ocorreu em 12/5/2022), uma proposta oficial à categoria no tocante a todas as demandas pertinentes.

Atenciosamente,

 

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