Nestes últimos dias alguns movimentos de setores organizados da categoria, seja em boletins eletrônicos, seja diretamente nas assembleias, têm disseminado informações potencialmente causadoras de dúvidas, que merecem ser sanadas.

Quando o governo oferecer nova e mais íntegra proposta, ela será tempestivamente apreciada em Assembleia Geral Nacional convocada pelo Sinal para a finalidade, com participação de toda a categoria – Especialistas, Procuradores e Celetistas, ativos e aposentados – nas dez sedes do país.

De hoje até lá, todos os esforços, do sindicato e dos servidores, precisam ser orientados para extrair o máximo do governo. O resultado desse trabalho é o que irá a voto.

A oferta governamental, reiterada no início desta semana, contempla, de modo insuficiente, tão somente três pontos da nossa pauta: uma subreposição da inflação, um reajustamento dos benefícios pela mesma inflação que se nega atribuir ao salário e a exigência de nível superior para o ingresso no cargo de técnico, que é parte da pretendida modernização da carreira de especialista.

O que ainda não está na mesa: o restante da inflação, a equiparação entre as carreiras da autarquia, com proporcionalidade de salários entre técnicos e analistas, o reajuste dos celetistas e a modernização in toto. Mais, a regulamentação da Convenção 151, com a obrigatoriedade da negociação permanente, parece ausente da mesa geral.

A pauta aprovada pela categoria em assembleia contempla uma variedade grande de itens, muitos dos quais associados à qualidade de vida no trabalho e ao nosso plano de saúde. Interesses judiciais do todo ou parte dos colegas, inclusive no que diz respeito à redução da litigiosidade, também fazem parte da pauta, da mesma forma que o esforço junto ao parlamento pelas iniciativa legislativas que perenizam direitos ou removem projetos nocivos é permanente. Tudo conforme esclarecido na segunda-feira, 31, em “Por que lutamos?”.

Mas nesta e na próxima semana, é preciso manter o foco nas mesas que estão em curso, com prazo reduzido de validade, até porque seus efeitos podem afetar a renda dos servidores por anos.

Mantenha-se atento aos informativos do Sinal e participe das assembleias regionais, como melhor forma de se integrar à crescente mobilização pelo reconhecimento do servidor do Banco Central e receber as informações que precisa para a sua decisão.