Edição 209 – 06/12/2018

No Senado, presidente Ilan Goldfajn reafirma importância dos servidores; pauta da categoria, no entanto, passa despercebida


Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal nesta quarta-feira, 5 de dezembro, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, apresentou os resultados do trabalho da Autarquia em 2018. O presidente do Sinal, Jordan Pereira, e o diretor de Relações Externas, Epitácio Ribeiro, acompanharam a sessão.

Durante sua intervenção, Goldfajn destacou feitos como a preservação dos índices inflacionários próximos ao centro da meta, a expectativa de alta no Produto Interno Bruto (PIB) e a continuidade da implementação da Agenda BC+. Ainda, defendeu projeto que confira maior autonomia ao BC, inclusive no que diz respeito à fixação de prazos para mandato.

Para Goldfajn, o êxito do órgão deve-se, em grande parte, ao serviço prestado pelo corpo funcional que o acompanha. “Tenho tido a sorte de lidar com servidores dedicados, de excelência dentro do setor público”, afirmou, acrescentando que o “serviço de enorme importância para a sociedade” só foi cumprido graças à especialização dos quadros.

Se externamente a missão institucional tem sido bem conduzida, internamente o efetivo de “excelência” ao qual o presidente sempre confere, oportunamente, destaque em seus pronunciamentos, segue no aguardo da resolução da extensa agenda de pleitos.

Moção da 28ª AND do Sinal, veiculada na edição 204 do Apito Brasil, da última quinta-feira, 29 de novembro, elencou uma série de pautas que, durante toda a gestão de Goldfajn até aqui permanecem pendentes. Entre as reivindicações, destaque para a correção de assimetrias remuneratórias frente a carreiras congêneres, estabelecimento de nível superior para os Técnicos e a alteração da nomenclatura do cargo de Analista para Auditor.

“Não há como avaliar a intensidade do envolvimento do presidente Ilan para a efetiva solução dessas reivindicações do funcionalismo, nem tampouco as dificuldades que porventura tenha encontrado com seus interlocutores, até porque não foram tornadas públicas, mas, indiscutível, foi o fracasso nas tentativas”, observa trecho do documento.

Como bem observou a Moção, ainda há tempo para que elogios tomem a forma de efetivas conquistas para aqueles que, sempre bem lembrados, contribuem para um país mais justo e um Sistema Financeiro sólido.

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