Neste final de ano em que se ultimam os debates para que o ajuste fiscal tenha efeito legal imediato, cabe refletirmos coletivamente sobre a cota parte que os integrantes do corpo funcional do BCB estão dispostos a suportar, como contribuição à contenção das despesas primárias e à livre execução dos instrumentos monetários pelo governo.

Nesse sentido, de amanhã até quinta feira, 15, abriremos enquete na autarquia, requerendo o posicionamento entre três sugestões que são objeto de discussão parlamentar, e mesmo já se encontram em funcionamento em alguns dos entes federados.

A PEC 62/2016, que limita o subsídio de fato percebido a R$ 15 mil mensais, é a primeira delas. As outras duas são pauta da reforma da previdência, recém entrada na Câmara dos Deputados: referem-se à nova idade mínima de 65 anos para aposentadoria e ao aumento da alíquota descontada dos salários a 14%.

Em linha com os debates da 27ª AND, que dedicou um dia inteiro à busca de mecanismos de ampliação da participação dos filiados, a enquete visa obter uma posição ampla do sentimento da categoria quanto às medidas potenciais que podem afetar negativamente a nossa renda, em longo período que se abre.

Hora de unirmos esforços em defesa das nossas modestas conquistas e retomar o passo para a sua ampliação, resistindo à tentativa de ceifar direitos consagrados e desmontar a máquina pública do nosso país, necessária à estabilidade monetária e financeira e ao crescimento econômico e do emprego, como se espera de um Banco Central cidadão.

Contamos com a sua opinião.