Edição 83 – 10/6/2016

Palavra do Filiado


Concordo com o colega Anderson Santana (Apito – Edição 81 de 07/06/2016). Há anos eu venho comentando com membros do CR-SP sobre a necessidade de se alterar o nome do cargo de analista, para tirá-lo da vala comum. Isso porque existem analistas em inúmeros órgãos da Administração Federal. Primeiramente, essa suposta “carreira” de especialista do BC, composta pelos cargos de analista e técnico, é descabida, pois “carreira” pressupõe entrada por um concurso e promoção interna por critérios de mérito, como ocorre em tantos órgãos. Isso não ocorre no BC, pois o técnico não é promovido ao cargo de analista, sendo ambos providos por concurso público.

Em segundo lugar, mas não menos importante, a vala comum induz à equivalência de tratamento, no que se inclui o nível de remuneração. Há analistas no Judiciário, no Ministério Público, etc. Mais recentemente, a Receita Federal também passou a ter analistas, pois o antigo cargo de TTN, como eram denominados os técnicos da Receita, passou a ser denominado de Analista da Receita, além da exigência de nível superior. São cargos de apoio dos respectivos órgãos.

O Banco Central merece ser tripulado por profissionais que ocupem um cargo com nome e status próprio.

Paulo de Toledo, de São Paulo

Acho que o presidente Nacional do Sinal deveria abster-se de dar suas opiniões pessoais à imprensa como se elas fossem a da categoria.

Ao que nos parece, ele tem preferências esquerdistas – o que é direito dele, sem críticas quanto a isso – e tem deixado que suas posições políticas interfiram em sua gestão.

O filiado (como eu) quer o Sinal se manifestando quanto a assuntos de interesse da categoria. Não vi uma palavra do presidente do Sinal na imprensa defendendo que o dito “aumento” é, na verdade, reajuste e que foi negociado com o governo Dilma, apenas encaminhado pelo Governo Temer.

Muito me incomoda, como sindicalizado, que o presidente do meu sindicato se cale a esse respeito, por, ao que parece, entender que a miopia da opinião pública nesse assunto beneficia o grupo político que ele apoia, ainda que prejudique os filiados do sindicato que ele preside.

Que ele saiba que tá pegando muito mal…

Marcio de Souza, de Brasília

Apito Brasil: O posicionamento do Sinal e seu presidente pauta-se por decisões e diretrizes traçadas por seus filiados e, quando se trata de pauta negocial, da categoria representada como um todo. Suas posições são apresentadas neste Apito Brasil e outros informativos e correspondências do sindicato. Entrevistas e notas distribuídas à imprensa seguem os mesmos princípios, porém sujeitos à não divulgação ou utilização de partes deslocadas do contexto informado. Especificamente sobre o reajuste salarial, conforme se verifica na Edição 81 do Apito Brasil, nota do Sinal intitulada Não é bem assim ganhou publicação integral no Correio Braziliense.

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