Edição 9 – 29/1/2016

Palavra do leitor


O melhor do texto “A grama do vizinho 2” [N.E. Apito Brasil nº8] é o sindicato colocar a culpa do nosso rebaixamento no âmbito do governo federal ao pobre do Tombini. Um pouco de autocrítica (a todos, sindicato e nós) é fundamental para, ao menos, perdermos com dignidade.

Frederico Augusto Veloso Torres, de Belo Horizonte

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Apesar das dificuldades enfrentadas durante a última campanha salarial, cuja negociação resultou no acordo assinado em 29 de dezembro próximo passado, o qual consta da mensagem nº 612 enviada ao Congresso Nacional, não poderíamos deixar de externar a nossa insatisfação quanto a um aspecto que não foi dado muita atenção durante aquele processo, qual seja, a modernização da carreira de Especialista do Banco Central.

Abordamos isso porque, enquanto os servidores da carreira de Finanças e Controle conseguiram negociar a alteração da denominação do cargo de Analista de Finanças e Controle para Auditor Federal de Finanças e Controle e os auditores e analistas da Receita Federal estão prestes a serem reconhecidos como Autoridades Tributárias, o único avanço concreto relacionado à modernização da carreira de Especialista do Banco Central limitou-se ao “reconhecimento do nível superior do cargo de Técnico”.

Perguntamos aos colegas do Sinal: não seria o caso de se trabalhar junto ao Congresso Nacional, durante o trâmite do Projeto de Lei naquela Casa, com o intuito de alcançar maiores avanços em relação à modernização da carreira de Especialista do Banco Central?

Entendemos que a alteração da nomenclatura do cargo de Analista do Banco Central (a exemplo das categorias supracitadas) já se constituiria em um grande avanço nesse sentido e acreditamos que não seja tão difícil convencer os congressistas a aprovarem tal mudança, uma vez que não trará qualquer impacto financeiro aos cofres públicos.

A modificação da nomenclatura do cargo de Analista do Banco Central seria uma conquista importante em relação à modernização da carreira, pois, além de propiciar a atualização da denominação do cargo aos avanços das suas atribuições, possibilitará alinhar a sua nomenclatura aos termos do que é utilizado internacionalmente.

Por fim, ressaltamos que a atitude dos servidores das carreiras de Finanças e Controle e de Auditoria da Receita Federal visando à valorização de seus cargos deve ser seguida pelo Sinal.

Ainda há tempo de se fazer isso no Congresso Nacional!

Geraldo José de Sousa e José Eriberto Silva, de São Paulo

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