PARALISAÇÃO CONTRA A REDUÇÃO SALARIAL; SUCATEAMENTO DO BANCO CENTRAL
É AMANHÃ!
PARALISAÇÃO CONTRA A REDUÇÃO SALARIAL DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA E DO AUMENTO DO PASBC
30.5.2019, quinta-feira, 10h às 12h,
25º Andar do Edifício da ADRJA
ATENDIMENTO PERSONALIZADO, DURANTE A PARALISAÇÃO: |
Venha trocar ideias sobre Conjuntura Nacional,
Reforma da Previdência e PASBC, a partir de falas dos colegas Celso Rocha de Barros, Juan Pablo Painceira Paschoa e Marcio Silva de Araujo
O Sucateamento do Banco Central
As Reestruturações no âmbito da DIORF estão se mostrando mais extensas e complexas do que o inicialmente divulgado.
Se somarmos a isto as alterações da Fiscalização (todos os Departamentos desta Área do Banco serão reunidos no 15º Andar do Edifício da ADRJA) e ainda a Reestruturação dos serviços prestados pelo MECIR em Porto Alegre, não é difícil concluir que o discurso “sobre a necessidade de aprimorar os processos de trabalho” já não esconde o que está se tornando óbvio:
O Banco Central do Brasil está sendo sucateado!
Como já descrevemos anteriormente (Ver Apito Carioca, Edição 51, de 23.5.2019), nas Regionais da Autarquia, aquilo que era uma exceção está se tornando um padrão: o Servidor “refugiado”.
Estes Servidores, em alguns casos perderam Comissões, mas, acima de tudo, perderam seu local de trabalho, suas rotinas e seus relacionamentos profissionais de muitos anos.
“Tempestade em copo d’água”?
Não!
As novas rotinas inevitavelmente precisarão “reinventar a roda” para dar conta de mais processos e Instituições por Servidor. Análises indiretas e acompanhamentos remotos tornam o serviço mais insípido e estressante. Por fim, o produto do seu trabalho seguirá para algum setor de análise em Brasília (para onde provavelmente também pode ter seguido a sua Comissão).
Se juntarmos a isto a noção de perda de controle do seu tempo que a Catraca proporcionou, a sensação que fica é de pura alienação, apatia, de não fazer realmente parte de uma Instituição.
Este sentimento é muito perigoso em uma Organização cuja excelência do trabalho intelectual depende muito da satisfação dos seus Servidores na realização deste mesmo trabalho.
São cortes orçamentários sobre os quais a Alta Administração do Banco não tem controle?
Mas tem controle sobre uma área-meio cada vez maior. Tem controle sobre a dança das cadeiras decidida “a sete chaves”. Tem controle sobre o incrível volume de recursos que pretende gastar com o novo prédio do Banco na Gamboa.
E pensar que esta Autarquia possui um Departamento de “Educação Financeira”… Ou seja, o Banco se considera capaz de ensinar a alguém como gastar…
O discurso esfarrapado da Alta Administração já não engana ninguém.
A verdade é uma só: estamos permitindo que o Banco Central seja sucateado e colocando em risco um futuro saudável para todos os que aqui trabalham.
Todos à Paralisação!