Edição 205 – 30/11/2018
Plenária aprecia propostas de reestruturação de carreiras; começa debate sobre o relatório do Grupo 3
Que carreiras queremos para que o Banco Central desempenhe sua missão institucional? Para responder a essa questão, o terceiro dia de deliberações da 28ª Assembleia Nacional Deliberativa do Sinal, realizado nesta quinta-feira, 29 de novembro, em Recife, foi dedicado à apreciação do relatório sobre a Reestruturação de Carreiras, apresentado pelo Grupo 2. O debate sobre o tema, que atualmente domina a agenda da categoria, foi centrado em propostas que versam sobre a mudança de nomenclatura para o cargo de Analista, atualização das atribuições e definição de prerrogativas da carreira de Especialista do Banco Central do Brasil, tendo como pano de fundo a minuta do projeto de reestruturação de iniciativa do Banco Central do Brasil (BCB).
Jordan Pereira, presidente do Sindicato, destacou a oportunidade de encaminhar pleitos históricos da carreira. “Há uma expectativa de que vamos, efetivamente, conseguir fazer uma reformulação de vários pontos. Sempre tivemos a preocupação de não nos atermos somente ao nome em si, mas cuidarmos também das atribuições e prerrogativas. É um tripé de ações que deve estar conectado”, disse.
Na apresentação do relatório, Rita Girão, de Brasília, destacou que a atual nomenclatura “Analista” é a mesma do cargo de nível intermediário da carreira de Auditoria-Fiscal da Receita Federal e que, tendo em vista as projeções preocupantes para o futuro do Serviço Público, é preciso avançar em propostas que garantam segurança aos servidores.
Ainda ontem, 29, os delegados iniciaram a apreciação do relatório do Grupo 3. Com o tema “Campanha Negocial”, o documento trata da pauta de reivindicações da carreira e de formas de mobilização.
A 28ª AND termina hoje, 30. As diretrizes apontadas pelos delegados de todo o país serão, posteriormente, referendadas pela categoria, em Assembleia Geral Nacional (AGN).