Edição 8 - 21/02/2005

Nossa Campanha começa hoje

 2005, finalmente, começou para o Brasil. Acabou o Carnaval, e Severino Cavalcanti (PP-PE) é o novo presidente da Câmara. Rei morto, rei posto, viva o rei ! Se com o PT na chefia da Câmara o resultado para nós era previsível – e foi o que se viu – com o novo Presidente é uma incógnita.

Deixamos há muito de ser celetistas

Os tempos mudaram, precisamos todos acordar para esse fato – Achar que o Banco vai atender nossas reivindicações por vontade própria é miopia. Os servidores públicos estão atrelados a normas constitucionais que transcendem a vontade dos administradores.

Enquanto na iniciativa privada tudo o que a lei não veda é permitido, na administração pública só se pode fazer o que está expressamente previsto em lei. E é muito cômodo para o administrador alegar que "está cumprindo a lei". Somente a união de toda a categoria pode gerar força suficiente para motivar a "vontade política" e criar condições favoráveis (ou menos desfavoráveis) para nós. 

O papel obrigatório do sindicato

Porque o governo deixa de lado o funcionalismo

União e força:

Estratégia inicial pronta, vamos a ela

Estabelecido um consenso nacional sobre a pauta, estaremos aptos a apresentá-la à direção do BC e ao go-
verno. A partir daí, é lutar por sua implantação.

Para isso, temos que nos engajar na discussão prévia. Esclarecer, reivindicar, definir posições em tempo hábil se faz mais que necessário. Quanto mais avançarem no tempo as negociações, mais difícil se tornará mudar seu rumo. Entre na discussão, portanto, a partir deste momento. A hora é agora !

Dentro dessa programação, membros da Diretoria Executiva do SINAL, em nome do Conselho Nacional, iniciarão visita às regionais, onde apresentarão o balanço das atividades de 2004, as perspectivas para 2005 e colherão sugestões para aperfeiçoar a pauta. Somadas estas últimas, o CN as consolidará, serão levadas à Assembléia Geral Nacional para refe-
rendo, como pauta unificada. Daí, é trabalhar para pôr em prática o que for definido no papel.

– Nosso ponto de partida é a pauta definida pelos delegados da última AND. Veja a folha à parte, e guarde-a para tê-la como base, ao longo das negociações que serão feitas. Ela consta do Relatório do Grupo de Trabalho do PCS e Campanha Salarial, cuja íntegra está no Portal SINAL. A partir dela, iremos debater com o funcionalismo para agregar e/ou aperfeiçoar pontos de reivindicação. foi o que manifestamos em 2004, e é o necessário para 2005. A nova realidade exige um processo de aprendizado constante. Vamos aprender com os erros passados e tentar melhorar a cada ano. – Para pagar juros indecentes e eternamente "impagáveis". Isso, dito em tempos de Brizola, seria considerado radicalismo. Hoje, os jornais repetem o chavão diariamente. Com a mesma desfaçatez com que revelam os lucros astronômicos dos banqueiros, com a mesma indiferença com que tratam o funcionalismo público: o objetivo do governo é esse mesmo, e pronto. (Haja vista o montante de recursos reservado ao aumento do funcionalismo em 2005: ZERO!!!) – Cada vez mais, a mobilização promovida pelo sindicato se mostra necessária. Repasse na lembrança a trajetória do SINAL, de janeiro a agosto de 2004. Reporte-se às inúmeras assembléias, a quanto desgaste em tantas Mesas, ao tanto que o governo "fez-que-ia-e-não-foi", às paralisações e, finalmente, à greve. Campanha dura, ao final vitoriosa. – Pense, porque é verdade, que dependemos também dele, Se-
verino, para nossas conquistas em 2005. Lembre-se: somos funcionários públicos federais. Como tal e como quaisquer outros da esfera, quando o assunto é reivindicação salarial, dependemos do humor do governo e da boa-vontade do Congresso. Além de, naturalmente, da sociedade. Ao fim e ao cabo, ela é quem nos paga o trabalho, e a "propaganda" contra, feita pela mídia hegemônica, é altamente eficiente.

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