Edição 65 - 12/07/2005

Alguém compra, muitos se vendem, todos pagamos a conta

  • “Eles” têm 30 mil só de mensalão.  De mensal, você só tem os trinta dias que
    acabam depois do  salário;
  • Antes, “eles” usavam uma mala a cada sete dias; agora, são sete malas em um
    dia só; haja dízimo!!

  • Seu filho, neto ou primo está subempregado como o Lula Filho em 2003; só que
    ele multiplicou de 200 mil para 5 milhões o patrimônio da empresa que abriu há
    um ano e meio;

  • Luiz Marinho/CUT é o novo “ministro imexível”; veio pra se contrapor à extrema
    direita ou pra tentar convencer você – trabalhador brasileiro – de que  as refor
    mas sindical, trabalhista e previdenciária arquitetadas pelo governo são benéficas e que esse negócio de greve, reajuste e direito trabalhista é pura bobagem?

  • Kirchner, ainda em enorme dificuldade econômica,  deu aumento de 20% aos
    servidores argentinos; no Brasil de política econômica “impecável”, o governo diz que não há chance de dar nem o reajuste anual constitucionalmente obrigatório;

  • Para Paulo Bernardo, os servidores inflam os gastos da Previdência.  A solução é o (mais um) corte de despesas com a administração pública e a diminuição dos investimentos em serviços públicos universais (em princípio, até 2010) para conseguir o déficit zero.  Pretendendo que a imoralidade pública instalada não seja com  ele, o governo ainda quer ser realista em cima dos funcionários públicos … e ressuscita Delfim Neto e suas teorias. 

A ladroagem pipoca de todos os lados.  Como ratos, sentindo o barco afundar, alguns tentam gestos desesperados para salvar o que dá.

Agora sabemos: entre outras votações polêmicas, a redentora Reforma da Providência – que estendeu nossos muitos anos de serviço e taxou aposentados e pensionistas, mesmo inválidos – foi comprada.

O que fazer?  Esperar sentados?  Ou obrigá-los a tirar de quem rouba para pagar a quem merece?

Nossa pauta foi entregue ao Governo em 2 de junho.  Até agora, não houve avanço. Diante do impasse, o CN concedeu prazo até o próximo dia 15 para o governo responder se  aceita iniciar imediatamente as negociações para 2005.

Se nenhuma resposta positiva vier, vamos realizar um “assembleato” (assembléia seguida de ato público) no dia 20/07, em consonância com o conjunto dos servidores públicos.

Participe!!!  Vamos repetir a vitoriosa campanha salarial de 2004 !!!

 

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