Edição 66 - 14/07/2005

Governo assina compromisso com os servidores da Cultura

Com um termo de compromisso assinado pela CONDSEF e governo (MPOG e MinC) para criação de gratificação específica, encerrou-se no dia 12 último a greve de CEM DIAS dos servidores do Ministério da Cultura e entidades vinculadas – IPHAN, Funarte, Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e Fundação Cultural Palmares (PCP).

À greve mais longa que enfrentou no ano, o governo respondeu com nada para 2005.  Apenas um reajuste salarial entre 50% e 76%, por meio de gratificação, a viger somente a partir de janeiro de 2006. Em compensação, o pessoal da Cultura lutou e conseguiu a extensão desses reajustes para ativos, aposentados e pensionistas. Manteve, assim, a vitória na luta pela paridade.

O INSS, que começou sua greve em 2 de junho (a da Cultura vinha desde abril), ainda negocia, mas começa a retornar ao trabalho.  Parece estar em andamento a proposta que prevê o pagamento de 47% – em suaves parcelas ao longo de 2006 – de uma dívida trabalhista antiga.

O que os servidores do BC podem esperar da MNNP

O governo manifesta, desde o início das negociações deste ano, sua disposição de não promover impacto sobre o orçamento de 2005.  No nosso caso, ainda há pendências de 2004 que não estão sendo consideradas pelos negociadores governamentais.

O reajuste de 0,01%, mesmo vergonhoso, também foi colocado fora de cogitação pelo Ministro Paulo Bernardo.  Temos uma pauta extensa que contempla, além disso, itens não financeiros.  Para coroar as perspectivas, o BC não desistiu ainda de aumentar nossa contribuição para o Programa de Saúde. 

Venha mostrar sua indignação nos atos programados pelo SINAL.  Vamos repetir as vitórias que a mobilização do ano passado conseguiu, apesar da possibilidade de só conseguirmos algum reajuste para 2006.

Só conseguiu alguma coisa – ainda que para 2006 – a categoria que se mobilizou.  Se não nos mobilizarmos, periga nem isso conseguirmos.

Marque presença nos atos programados pelo SINAL e contribua assim com a força da unidade do funcionalismo.

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