Edição 77 - 10/08/2005

Mobilização já, ou adeus ao reajuste/2005 !

Nas poucas tratativas de negociação que já houve para 2005, já se viu que o governo não quer ceder em nada.

Com o PASBC se arruinando e o governo elaborando uma nova Lei de Seguridade Social para o servidor, não sabemos onde nosso programa de saúde irá parar. Há dúvidas sobre o que poderá atingir o PASBC, ou mesmo se ele se extinguiria, dentro da nova legislação – se formos obrigados, circunstancialmente, a migrar para os planos de saúde previstos pelo governo.

O Diretor Fleury, em visita a Porto Alegre, já desenhou o cenário dos futuros encontros com o governo. Afirmou que houve corte de 50 % no custeio, em relação ao que o BC havia solicitado. Disse que não estariam aí incluídas as despesas com pessoal, mas que, mesmo assim, deverá haver dificuldades na negociação.

Segundo o Diretor, o governo não reconhece pendências da negociação anterior, à exceção do que tange aos técnicos, assim como não há qualquer vislumbre de um acordo sobre aumento do valor das comissões.

Para completar o quadro, com o roubo ao cofre do Mecir em Fortaleza, o Banco está revendo seus projetos e relatórios da área de segurança: periga vir por aí a malfadada catraca.

Notícias que já nos chegaram das paralisações da manhã:

Belo Horizonte:

BH teve sua maior paralisação nesta Campanha: adesão quase total do funcionalismo. O Mecir fechou a Casa Forte, em protesto contra as políticas de remendo e a falta de qualidade das medidas administrativas tocantes às condições de trabalho do Departamento. Decidida paralisação em 18.8, com assembléia na véspera.

Porto Alegre:

Quarenta funcionários, entre eles vários do Mecir, decidiram paralisação de 24 horas no dia 18. Farão assembléia no dia anterior, para ratificação.

Recife:

Mecir parado. Mais de 40 funcionários paralisados. Com a chegada de mais funcionários, fez-se a assembléia e decidiu-se pela paralisação de 24 horas no dia 18, a ser ratificada em nova assembléia no dia 15.8, com a presença do Presidente Nacional do Sinal.

Salvador:

O movimento segue até o meio-dia, com 25 funcionários. Assembléia, já realizada, tirou indicativo de nova paralisação no dia 18, conforme orientação do CN do SINAL (com nova assembléia no dia 17.8).

São Paulo:

Às 11 h da manhã, a assembléia tirou um indicativo de paralisação de 24 horas para o dia 18. Foram 135 votos a favor, 59 votantes pela paralisação parcial e 5 abstenções.

As demais regionais farão sua paralisação e assembléia à tarde. Daremos notícias delas mais tarde. Acompanhe tudo no Portal SINAL: www.sinal.org.br – banner Campanha Salarial.

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