Edição 89 - 08/09/2005

A bola está com eles. O SINAL, porém, não está parado.

O SINAL entende que, mais ainda do que seus dirigentes, o funcionalismo quer saber – trocado em miúdos – o que significa a proposta colocada na Mesa pelo governo, no dia 31 de agosto. Os pontos oferecidos à categoria são muito genéricos. Permitem iniciar uma negociação, mas não se pode dizer se são realmente bons antes de conhecermos seus detalhes.

  • O que significam …
     

  • PASBC – garantia legal de aporte de recursos, contribuição paritária servidores/Banco”?

  • Funções Comissionadas – reajuste de valores dentro dos padrões em estudo”?
     

  • O governo cumprirá suas palavras com os técnicos?

Abordaremos hoje a questão do PCS:

 

O que significa “PCS – Receita Federal como parâmetro para os estudos do PCS no BC, com estudos para equacionar ajustes necessários em relação aos servidores de final de Carreira”?
 

Essa é uma oportunidade, ou uma armadilha? Com o reconhecimento do status do BC no topo da remuneração do Executivo, teríamos adquirido a possibilidade de vinculação salarial com a Receita e de mobilização conjunta. Não será uma ilusão? Muitos de nós sempre almejamos a tal equiparação: concretamente, porém, o que se ganha?
 

– Teremos transposição, pura e simples, do PCS de lá para o nosso?
 

– Como se daria o necessário reenquadramento?
 

– Qual o percentual para cada nível?
 

– A RF tem GD; sua rejeição, pelo funcionalismo do BC, é questão de pauta: como conciliar
isso?

– O início de carreira lá tem salários maiores, e colegas com tempo de Casa parecido já estão
no final da carreira, na Receita: essas distorções seriam adaptadas, no transporte de um
Plano a outro?
 

– E o final de carreira? Não ganharia nada?
 

– Vale a pena aceitar a equiparação com uma tabela aprovada em 2004?
 

– Ao fim e ao cabo, será bom ou ruim ter no BC os parâmetros do PCS da Receita?

 

Uma interpretação possível

 

Com base no que foi apresentado pelo Banco na reunião de 31 de agosto, o SINAL tem feito estudos que visam a esmiuçar essas questões, principalmente no que tange à adaptação do nosso PCS ao da Receita.

Você vai ver, a partir da página 2, a composição das remunerações aqui e lá. Vai saber como fazer para “equiparar” os PCSs, bem como conhecer as conclusões a que chegamos com esse estudo.

Na página 3, verá as tabelas (analistas/técnicos) que poderão ser propostas pelo governo no próximo dia 14.

Se quiser saber os valores atuais, tanto na Receita como no Banco, vá ao Portal SINAL: elas estão no Destaque, a partir de hoje.

 

Composição de remuneração da SRF e do Banco Central



 

Similaridades e Disparidades Banco Central / Receita Federal



 

Equiparando” os PCSs:

 

1) substitua nosso VB pelos da Receita;
2)
considere a GABC uniforme em 70% sobre maior VB;
3) tome GABC-AE como Comissionamento = fora da Remuneração Padrão;

4) compare a Coluna de Remuneração GQ30% com a Remuneração da Receita.

 

Resultado:

– cs valores de remuneração final batem até os centavos, tanto para Analistas como para
Técnicos;

– nossa GQ é vista como uma espécie de GD, a GAT de 25% e o parâmetro de comparação
é VB+Abono+GABC+GQ30%.

 

Conclusões (questões a se pensar):

1) nem tudo que brilha é ouro (antigo – e sábio – ditado popular): a equiparação pode resultar em aumento médio inferior a cinco por cento;

2) a equiparação pode parecer … e não ser boa: não nos podemos iludir;

3) temos uma pauta, estabelecida na XX ª AND e aprovada nacionalmente, que não devemos perder de vista;

4) (última, e óbvia): por tudo isso, há que manter-nos em alerta, mobilizados como até aqui – e, principalmente, em espírito solidário e coeso.

 

Assim, a Tabela Proposta no dia 14/09 poderá ser:

 

 

Analistas

 

 

 

Técnicos

 

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