Avançamos, mas ainda vamos à Mesa
O governo soube captar os sinais da força e da união do funcionalismo do BC em 2005.
Quebramos “dogmas governamentais” com a nossa vontade de vencer e ter reconhecidos o valor e a dignidade do funcionalismo do Banco Central:
- nossas negociações têm ocorrido com a categoria em greve;
- tivemos um reajuste linear de 5,75%;
- a “GD” foi assunto tabu: o governo não passou nem por perto dele.
Lembrando o que já conquistamos:
1) o desconto das paralisações de agosto – 18, 24 e 25 – foi revertido: o Banco aceitou a proposta do SINAL, de isolar esses três dias do movimento grevista;
2) o PASBC deixa de ser um pesadelo, com as mudanças previstas para a Lei 9650/98: a continuidade do Programa está garantida, o fantasma do déficit desaparece, o funcionalismo está livre do rateio;
3) os valores das funções comissionadas, cujo reajuste não foi contemplado no ano passado, tiveram um sensível incremento;
4) pleito antigo, a modernização do cargo de técnico foi obtida;
5) foi ampliada a base da GQ de 30% para 20% do quadro (com respectivos repiques nas de 15 e 5%).
NOVA TABELA:
O governo apresentou, no final da tarde de sexta-feira, uma nova tabela (veja abaixo). Além de embutir alguns retrocessos, ela foi considerada insuficiente pelos representantes dos sindicatos.
Por esse motivo, as negociações serão retomadas com uma contra-proposta que será apresentada hoje, nas assembléias à tarde, para deliberação do funcionalismo.
ASSEMBLÉIA HOJE:
Todos, portanto, às assembléias. Precisamos estar novamente juntos, firmes, analisando em conjunto os ítens que comporão a resposta do funcionalismo ao governo.
Vamos lá ! Falta pouco !