Edição 3 - 25/01/2006

Governo quebra acordo:

Informativo Dirad de 23/01 confirma desrespeito ao servidor do BC
 

A despeito do enorme esforço empreendido pelo SINAL para que o acordo que encerrou a greve do ano passado fosse efetivado tempestivamente e na íntegra, receberemos nosso salário de janeiro/2006 sem qualquer aumento.

Incompetência, lentidão, falta de ética e descoordenação que marcam muitas das ações do Governo registram aqui a sua presença.

Aos fatos:

– ofereceram reajuste em janeiro e depois levantaram dificuldades legais para a implementação, chegando ao absurdo de tomarem a vitória do Sinal na ação dos 28,86% como um perigo. Por que não checaram antes? E mais: por acaso existe data-base para o servidor público?

– prometeram modernizar o cargo de técnico, mas permanecem muitas questões irresolvidas. E a palavra empenhada?

O SINAL sempre procurou dialogar com o governo no sentido de tentar resolver as pendências sem prejuízo para o funcionalismo. Esteve incontáveis vezes no MPOG com esse intuito, mas infelizmente não encontrou do outro lado um interlocutor confiável.

Nunca na história do BC descumpriu-se acordo salarial. Nunca!!!

Mesmo naqueles não escritos, depois das negociações concluídas, jamais quaisquer das partes deixou de cumprir integralmente o que fôra acordado.

E não se trata de mero capricho do SINAL: além do aspecto moral, há o impacto financeiro. Os 7,5% propostos para fevereiro não compensam a incidência do 1/3 de férias dos que receberam aquela verba em janeiro. A compensação plena corresponde ao recebimento de 8%, e não de 7,5%, como noticiado. Fizemos chegar ao Governo tal informação: não fomos ouvidos.

É chegada a hora de o funcionalismo posicionar-se a respeito da inaceitável quebra de acordo. Dessa forma, a Coordenação Nacional resolveu convocar Assembléia Nacional para amanhã, 26 de janeiro, (veja os horários de cada regional no Edital transcrito no anverso), para a categoria discutir a questão.

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