Edição 11 - 08/02/2006

A PARALISAÇÃO DE HOJE – AS NOTÍCIAS QUE JÁ TEMOS:

Belo Horizonte: adesão começa fortíssima, nos níveis da última greve. O prédio do BC está totalmente vazio. Quem chega de casa fica no saguão, onde neste momento estão cerca de 90 funcionários. Digna de registro a adesão de colegas que jamais aderiram a movimentos de paralisação. Pode-se inferir por ela a medida da indignação que toma conta do funcionalismo. Mecir fechado, como na greve anterior, e um bom nível de adesão de comissionados.

Brasília: a paralisação se manifesta com pouca presença do funcionalismo na porta do Banco, visto que, desde ontem, aprovado o indicativo, grande parte dos servidores nem compareceu hoje.

Fortaleza: assembléia pela manhã, com 26 pessoas, para informes sobre outras regionais. Aprovado por unanimidade: a) repúdio a qualquer tentativa de ingresso de pessoas nos quadros do Banco Central sem concurso público específico e b) responsabilização da diretoria do BC pelo impasse no PL. Funcionalismo continua chegando e aderindo (cerca de 60%).

Porto Alegre: muitos colegas em férias, consideração importante para avaliar os números. Ontem, apenas 60 servidores trabalhando, sem incluir o Mecir. Até agora, a adesão é de aproximadamente 40% do funcionalismo. Mecir não está paralisado.

Recife: arrastão no prédio chama o funcionalismo à paralisação.

Rio de Janeiro: É grande a adesão à paralisação – cerca de 87% do funcionalismo. No MECIR, Tesouraria fechada. Dos 684 funcionários, somente 86 estão efetivamente trabalhando nos prédios da Adrja e Mecir (aproximadamente 13%).

Salvador: às 9 horas e 30 minutos, podemos dizer que a greve se havia consolidado em Salvador. Central de Atendimento fechada, luzes desligadas, muitos funcionários na porta do Banco. Faixas e cartazes informam à população a greve no BC em todo o país.

Percentual de adesão estimado em mais de 50%. Muitos funcionários avisaram que não participarão da concentração na porta do banco.

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