Edição 71 - 14/07/2006

A campanha salarial 2006/2007 já começou. Meirelles, deixe de omissão e defenda os servidores do BC!

Conforme já foi dito no Apito Carioca nº 70, de 11.7.2006, o reajuste dado aos servidores do Ciclo de Gestão foi superior ao reajuste dado aos servidores do BC. Não podemos aceitar tal desfaçatez por parte do governo federal. Por isso, a prioridade do SINAL-RJ passa a ser, agora, a campanha salarial 2006/2007.

Como já equacionamos a questão do PASBC (com a conquista da paridade), o objetivo da nova campanha será um reajuste salarial equivalente ao dos servidores do Ciclo de Gestão. Estamos nos organizando em três frentes de atuação:

1. Cobrar do sr. Meirelles uma postura menos omissa e mais digna de um Ministro de Estado na defesa dos servidores da Instituição que ele próprio preside (há, talvez, espaço jurídico para o relator da MP nº 295/2006 apresentar uma solução de governo que contemple o nosso reajuste);

2. Utilizar a Assembléia Nacional Deliberativa, que acontecerá no final de agosto de 2006, para esboçar um novo Plano de Cargos e Salários para os servidores do Banco Central do Brasil e, em seguida, levá-lo à Diretoria do BC e ao governo federal;

3. Continuar a atuar no Congresso Nacional a fim de tentar influir nos textos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2007 e do Orçamento da União (LOA) para 2007.

As três medidas acima citadas são muito importantes, pois não podemos ficar apenas esperando a "boa vontade do sr. Meirelles". Como ainda estamos em um período de férias para muitos servidores, o SINAL-RJ convocará uma assembléia no início de agosto para prestar os esclarecimentos sobre as medidas já tomadas e para discutir os rumos da nossa nova campanha salarial 2006/2007. Sua participação é fundamental.

SINAL-RJ.

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Ao Sinal/RJ,

Com relação às informações relativas a transferência de uma função comissionada de coordenador para a Gerência de Segurança local do DESEG, solicito, a bem da verdade, que sejam publicados os esclarecimentos a seguir:

Prezados colegas,

Em relação à notícia veiculada por Informativo do Sinal/RJ de que a ADRJA teve que ceder a comissão de coordenador da Copes-2 (que tratava do PASBC) para a recém-criada Gerência Técnica de Segurança no Rio de Janeiro (Gerse-RJ), e que com isso, a Copes-2 foi absorvida pela coordenadoria da Copes-1, temos a esclarecer o seguinte:

– em 2001, foi apresentado trabalho elaborado pelas Gerências Administrativas, com vistas a sua reestruturação, sendo proposta a transformação do nível da função do Gerente Administrativo em São Paulo e no Rio de Janeiro para o nível de FDA-2, e a criação de um cargo de nível FDT-1, que atuaria como uma espécie de assessor direto/adjunto nessas duas praças. A demanda foi encaminhada, assim como todo o trabalho desenvolvido, com base em indicadores aprovados pelas respectivas Unidades Centrais;

– tal demanda foi atendida parcialmente, em 2002, pela Diretoria Colegiada da época, visto que ao invés da função FDT-1 foi concedida a cada uma das Gerências uma função de FDO-1 (Coordenador). Naquele momento São Paulo e Rio de Janeiro fizeram opções diferentes. Naquela praça, criou-se uma coordenadoria para cuidar, basicamente, dos assuntos relativos à área de segurança. Nesta Gerência, considerando que as atividades de segurança consumiam apenas 5% do tempo da Coordenadoria já existente, o corpo gerencial à época optou propor a transformação do novo coordenador em um assessor pleno (função de mesmo nível) que passou a atuar como preconizado no modelo teórico.

– essa medida foi possível em razão da existência de coordenadoria existente no Mecir, que é o grande cliente da área de segurança em todas as praças. Este componente não existe nas demais projeções do Mecir, sendo exclusiva do Rio de Janeiro;

– assim, ao recebermos a determinação de transferir ao novo Deseg, uma função de coordenador, foi necessária uma revisão em todos os processos de trabalho e uma avaliação dos indicadores desenvolvidos naquele trabalho inicialmente citado, para que identificássemos as áreas internas que deveriam ser alteradas;

– evidente que um processo de reestruturação dos processos de trabalho visando à reacomodação de atividades em estrutura formal menor não é um processo tranquilo e que, com certeza, pode estar sujeito a críticas;

– ao final, e após consulta a todos os coordenadores da GA e à Chefia do Depes, optamos por levar as atividades até então desenvolvidas pela Copes 1 para a Copes 2, tirando, em contrapartida, da responsabilidade daquela Coordenadoria, a gestão do Ambulatório Médico que passará a esta Chefia, à qual já estava ligada a área de treinamento (atividade da área do Depes)atendendo, dessa forma, a antiga reinvindicação do quadro de servidores da própria área.

Assim, quero informar que esta ADRJA cedeu uma comissão de coordenador (que estava nas áreas das Copes), uma de FST-1(na área da Comat 1) e oito de FST-2 (que estavam nas Comat 1 e 2) para a nova área de segurança e, a partir daí, estamos redesenhando a distribuição de nossas atividades internamente. Em momento algum houve a intenção de ceder a comissão da área do PASBC para o novo Departamento. Ao contrário, esperamos que a proposta apresentada pelo próprio grupo sobre o ambulatório médico, consiga dar a agilidade necessária àquela coordenadoria, de tal modo que possa absorver, com o menor desgaste possível, as atribuições da antiga Copes 1. Apenas cedemos uma comissão da Gerência, reorganizando nossas atividades.

Paulo dos Santos
Gerente Administrativo Regional

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