Edição 29 - 29/03/2007

Greve convocada pelo SINAL é enorme sucesso !

 

Ontem, passamos o recado: temos urgência em resolver nossa recomposição salarial, já reconhecida e prometida pelo governo.

Aproximadamente 80% do funcionalismo aderiram à paralisação de 24 horas, atendendo à conclamação do SINAL no sentido de uma unidade forte da categoria para a luta que não pode mais esperar, ainda que outras lideranças de entidades sindicais encaminhassem contra.

Esse percentual, inédito no momento inicial da deflagração de um movimento paredista no BC, dá a medida da indignação e da revolta com o tratamento de terceira categoria a que estamos sendo submetidos no âmbito do serviço federal.

A presença da maioria absoluta dos servidores na porta das regionais do BC em todo o Brasil, e as manifestações em diversas assembléias, demonstraram que, mais uma vez, o funcionalismo sabe como e para onde dirigir seu foco.

O Conselho Nacional do SINAL, reunido hoje em teleconferência para avaliar o movimento e definir os próximos passos, propõe ao funcionalismo uma nova AGN no dia 3.4.07, próxima terça-feira, na qual será votado mais um indicativo do SINAL: o de greve por tempo indeterminado a partir do dia 11 de abril, caso não ocorra, até aquela data, a apresentação, pelo Banco, de um projeto de MP contemplando nossa plena recomposição salarial.

Em Brasília, nessa mesma data, estará sendo realizado um encontro para apresentação, a chefias de unidades e consultores de diretorias, de novas orientações estratégicas. O evento, que acontecerá das 14h30 às 16h30, contará a presença do Presidente do BC e de quatro diretores (Dinor, Dipec, Dipom e Dirad).

Nesse dia, o SINAL conclamará o funcionalismo a se manifestar durante o evento, objetivando chamar a atenção dos dirigentes do BC para a necessidade de se solucionar o impasse em voga, concedendo aos servidores do Órgão a plena recomposição de seus salários em face dos reajustes concedidos a categorias congêneres em junho passado.

O Sindicato contará também com a presença de Conselheiros de todas as suas regionais, que se deslocarão até à Capital Federal para a manifestação.

A luta (re)começou forte. Continuar fortes: é tudo o de que precisamos.

Tenha aqui uma idéia de como decorreu
o dia de ontem, nas regionais:

 


Rio de Janeiro – a greve foi expressiva: apenas 36 funcionários dentro do prédio da Adrja, e 10 no Mecir, perfazendo mais de 90% da categoria. Decidiu-se levar ao CN o indicativo de greve no dia 04/04, a ser referendado no dia anterior em assembléia (propõe-se AGN), caso até o dia 02/04 a reunião do presidente Meirelles com o SINAL, solicitada em carta entregue ao diretor de administração, não seja agendada, ou não seja apresentada ao Sindicato a proposta de recomposição salarial elaborada pelo Depes.

 


Recife – mais de 80% da regional parada. No Mecir, só dois funcionários trabalharam. Muitos nem foram à representação regional. Houve 56 assinaturas na lista de presença.

 


Brasília – Grande concentração de servidores na porta do BC, com assembléia informativa, muito concorrida, às 16h. Adesão de cerca de 75% dos colegas.

David Falcão, Presidente Nacional, foi entrevistado por Carlos Sardenberg, da CBN. Paulo Calovi, Presidente Regional, também foi procurado pela CBN e outros jornais locais, aos quais concedeu entrevistas.

 


Belo Horizonte – 151 assinaturas na lista de presença e excelente participação dos servidores mineiros na greve de advertência.

Paralisação com pronunciamento brilhante do Dep. Sérgio Miranda, que falou sobre o PAC, o PLP 01 e suas implicações nas questões funcionais e, mais especificamente, no DESMONTE DO ESTADO NACIONAL E DE TODAS AS SUAS FUNÇÕES.

BC na mídia:  Band e CBN colheram entrevistas e imagens na concentração.
 


São PauloAderiram ao movimento 65% do funcionalismo. Mecir contou com apenas 4 funcionários.

 


CuritibaCom café da manhã a partir das 9h, a regional teve 60% de adesão do funcionalismo, incluindo algumas chefias.

 


Porto Alegre – Participação de 60% do funcionalismo na greve. Mecir fechado.

 


Salvador – Greve firme, com mais de 50% de adesão. Mecir não aderiu.

 


Fortaleza – Adesão do funcionalismo em torno de 50%. O Presidente Regional e outros Conselheiros deram entrevistas a várias TVs locais.

 


Belém – Boa adesão do funcionalismo na greve.
 

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