Edição 46 - 11/05/2007

Reunião com o Diretor Gustavo hoje pela manhã: relato

Pelo Banco: Diretor Gustavo, Miriam, Sérgio Lima e Coutro
Pelo SINAL: David, Calovi, Fátima e Bruna
Pelo Sintbacen: Maranhão e Porto
Pelo Sindsep: Niraldo, Gilmar e Lourenço.
Parlamentares presentes: Geraldo Magela, Pedro Eugênio e Francisco Lopes, todos do PT.Pedro Eugênio, 3º Vice-Presidente da Comissão de Finanças: dispôs-se a ajudar para que o processo chegue a um bom termo e ressaltou a importância do BC no cenário nacional.

David: assinalou o esforço das três partes do processo (BC, Governo e entidades sindicais) na retomada das regociações. Lembrou o discurso proferido pelo Ministro Paulo Bernardo ontem, quando mencionou a diminuta possibilidade de avanço. Tem expectativa do oferecimento de uma proposta que seja aceitável pela categoria, que seja aprovada pelo funcionalismo em Assembléia, que atenda os anseios do funcionalismo. Mencionou, ainda, a preocupação do SINAL com a continuidade da administração e a boa prestação dos serviços do BC, atrelando-as à questão salarial.

Geraldo Magela: admitiu que seu papel é ajudar na intermediação, permitindo avanço. Governo deu mostras de que quer continuar conversando. Acredita não estarmos distantes de um acordo e que deve haver um esforço de ambas as partes na construção de proposta que possa ser submetida com sucesso à categoria. Disse que acredita que o Banco possa oferecer mais. Neste ponto, o Diretor Gustavo balbuciou um "Quem dera!").

Pedro Eugênio: conversas extra-Mesa, não-oficiais, ajudam a construir proposta.

Maranhão: agradeceu aos deputados e ao SINAL, pela retomada das negociações. Reforçou o entendimento de que deve haver uma negociação de fato.

Lourenço: lembrou aos parlamentares a multiplicidade sindical no BC e a filiação do Sindsep à CUT e à Condsef. Disse esperar que a interinidade do Diretor de Administração na Presidência do BC seja frutífera.

Calovi: agradeceu aos parlamentares a viabilização do encontro de ontem, com o Ministro Paulo Bernardo, e o de hoje, com o Presidente em exercício, Diretor Gustavo. Acredita que o Diminuto do governo ainda possa ser muito bom para nós, visto tratarmos de cifras menores. Insistiu na viabilidade da proposta.

Diretor Gustavo: concordou com os sindicalistas. Acredita que a greve tenha chegado a um ponto insustentável para a Administração e para os próprios grevistas. Afirmou ter a Administração sentido os maus efeitos da greve (obstrução dos trabalhos do banco), mas acredita que ela está sendo bem conduzida, atrapalhando a administração sem ferir a sociedade.

Entende que o movimento está maduro e que a condução só engrandece o movimento. Reconhece termos ficado para trás em questões salariais, porém afirma que sua posição é ingrata, já que a decisão é da alçada do MPOG.

Disse que a Dirad, quando formulou a proposta, pressionou o Governo para que ela fosse apresentada numa forma definitiva, sem "gorduras", pois a posição inicial do governo era a de oferecer um reajuste pequeno e negociar a partir dali. Por esse motivo, entende como boa a proposta oferecida.

Afirmou sentir-se constrangido, em virtude do fracasso das negociações, em voltar ao Governo, intercedendo, visto terem sido propostos por ele os moldes daquela negociação.

Agradeceu aos parlamentares pela retomada das negociações, por terem aberto porta em que se sentia pessoalmente constrangido a tornar a bater. Entende que o trabalho das entidades (notadamente do SINAL) na formação de uma comissão parlamentar suprapartidária foi o mais brilhante de nossos feitos, o melhor caminho a ser tomado, e que a desobstrução do canal foi vital.

Considera que o dia de ontem foi o mais importante de todos, e espera que a "diminuta" margem de negociação do governo seja suficiente para atender aos interesses envolvidos. Declarou a inviabilidade de se mexer no PCS, pois trata-se de decisão da Diretoria, não pode ser autocrática. Até agosto acredita já se haver ter discutido a questão.

David: a Votação Eletrônica impôs uma pauta, de que são avanços já considerados a) a uniformização da GABC, b) a incorporação do AE, c) o aumento do VB. Falou, também, na universalização da GQ.

Fátima: entende que o Diretor Gustavo seja a melhor pessoa para tocar esse projeto. Mencionou a GQ e as negociações.

Bruna: reforçou o compromisso do Diretor em discutir o PCS com a Diretoria até agosto, atendendo à reivindicação da categoria, e sugeriu a questão da GQ para avanço na próxima Mesa.

Lourenço: afirmou que a categoria referendou a contraproposta apresentada pela Mesa e a questão do mandato da própria mesa.

Diretor Gustavo: não há como discutir a revisão do PCS agora, com o Banco parado. Seria fazer um remendo. Para rever o PCS, seria necessário organizar um GT, perspectiva a que o Diretor não se furta. Aponta que a equiparação do início de carreira impactaria negativamente no fim, e que ultrapassaria muito a receita.

David: o equilíbrio não seria afetado se apenas se modificasse a inclinação da curva remuneratória, diminuindo o ângulo.

Deputados: conseguiram convencer ontem o Ministro Paulo Bernardo, que não estava disposto inicialmente, a reabrir o diálogo, que, no impasse, é de fundamental importância, mas de que não desejam participar. Apóiam o processo, mas não chegam ao mérito.

Diretor Gustavo: reforçou o entendimento de chegarmos a um acordo na terça. Acredita que nem o ministro tenha mandato para "fermentar o bolo dos 370 milhões", mas conversará com ele até terça.

Magela: a questão dos prazos é macro, não se restringe ao BC. O governo só poderá transigir se puder estendé-la às demais categorias (PF e Ibama). Atuarão para antecipar os prazos. A intercessão é pelo funcionalismo (é global). As questões micro devem ser tratadas internamente, em conversas com o próprio BC.
 

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