Edição 96 - 18/09/2007

DECISÃO POLÍTICA

  

O Conselho Nacional (CN) do Sinal, órgão político por excelência, houve por bem atuar nas eleições para os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Centrus em duas frentes: fomentar o debate e, numa segunda fase, apoiar candidatos.

Em que pese o desconhecimento por parte da maioria, o Sinal sempre participou ativamente de todos os processos eleitorais da Centrus, assim como no Pasbc, acolhendo propostas, estimulando debates e indicando e apoiando candidaturas de seus filiados, dentre os quais podemos citar:  Edilusa, Bartelega, Antonio Gustavo Matos do Vale, Gener Alencar, Waldemir Bargieri e José Carlos da Costa.

Nesta oportunidade, a manifestação do Sinal ocorreu após debates havidos entre candidatos no Rio de Janeiro e em Brasília, com transmissão pela TV-Bacen, pois se pretendeu dar oportunidade aos pretendentes aos cargos em disputa para exporem suas idéias e plataforma.

Essa decisão, embora não unânime, visou mostrar aos filiados não apenas um candidato, mas sim o COMPROMETIMENTO do SINAL, enquanto ente político, na condução dos assuntos da Centrus, razão pela qual a escolha recaiu sobre um Conselheiro de longa data e de exemplar atuação sindical: basta ver a evolução da Regional Brasília nos mandatos do candidato escolhido.

Para dirimir dúvidas sobre a autonomia do Conselho Nacional (CN) para decisões dessa espécie, destacamos o artigo 30 do Estatuto do Sinal:

 

"Art. 30 – Compete ao Conselho Nacional:

c) deliberar sobre todos os assuntos de caráter nacional que sejam de interesse do Sindicato e pertinentes aos seus objetivos e, ainda, sobre assuntos que lhe forem encaminhados pelos Conselhos Regionais;

k) dar provimentos de caráter geral, contendo determinações destinadas à fiel execução deste Estatuto e dos objetivos do Sindicato;

s) deliberar sobre os casos omissos deste Estatuto".

 

Como se pode observar, três itens desse artigo dão competência ao CN para deliberar sobre o assunto; o Conselho, assim, apenas cumpriu sua missão, pois o Sinal não terá qualquer participação financeira nas campanhas dos candidatos e a divulgação do apoio no Apito n. 95 visou, como sempre, a transparência nas decisões do Colegiado.

Por outro lado, é legítima a manifestação de contrariedade de candidatos e de seus apoiadores, pois faz parte do jogo político e democrático. No entanto, não é lícito que se lancem aleivosias sobre o papel que tem procurado desempenhar o CN.

Apoiar politicamente os candidatos Paulo Calovi para o Conselho Deliberativo e José Ribamar para o Conselho Fiscal é demonstração de que o Sinal entende como essencial a atuação mais próxima da Fundação no sentido de atingirmos nosso mais audacioso objetivo: transformar a Centrus na Fundação de Previdência Complementar de todos os servidores do Banco Central, pois argumentos, espírito de luta e capacidade organizativa não nos faltam.

Edições Anteriores RSS
Matéria anteriorUm esclarecimento
Matéria seguinteBlog do SINAL