
Carta entregue aos Parlamentares
Abaixo, para conhecimento, a carta que está sendo entregue aos Parlamentares e os telegramas encaminhados aos Ministros Paulo Bernardo e Mantega, resultado do trabalho do Grupo do SINAL que está atuando no Congresso Nacional.
Senhor Parlamentar,
Em maio deste ano estivemos em contato com V.Exa., buscando a intermediação parlamentar para a retomada das conversações com o Governo, uma vez que estávamos em greve por força ainda da Campanha Salarial de 2005 e as negociações caminhavam para um impasse.
Naquela ocasião, V.Exa. nos foi de extrema presteza e, juntamente com outros parlamentares, colocou-se ao nosso lado, intermediando apoios, fazendo contatos e buscando soluções, que resultaram no retorno das negociações, no acordo financeiro e no final da greve.
Restou, entretanto, do período de nossa greve, um desconto pecuniário de sete dias. O Governo, em que pese todo o processo negocial de que vimos participando desde então, que inclui o compromisso do funcionalismo em repor todo o trabalho acumulado durante a greve, insiste em manter o desconto, em franca contradição com o tratamento dispensado a outras categorias na mesma situação, como as do Ibama e da Cultura.
Este tratamento discriminatório dispensado aos servidores do Banco Central pela Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é inaceitável e injustificável sob todos os aspectos, quer legais, administrativos ou políticos.
Estamos, pois, de volta a esta Casa para reafirmar a disposição da categoria em prosseguir até a reposição plena de todo o trabalho pendente, via realização de horas extras e esforço concentrado, de modo a não trazer qualquer ônus aos serviços de Banco e, por extensão, à sociedade brasileira.
Desta forma, solicitamos, uma vez mais, a interveniência de V.Exa. junto ao Ministro do Planejamento, com vistas a impedir que se leve adiante o referido tratamento discriminatório e a flagrante injustiça perpetrada contra os servidores do BC.
Atenciosamente,
Sinal – Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central
David Falcão
Presidente