O “disse-não disse” e a falta de compromissos
Reunião no MPOG é o 1º fruto do trabalho do SINAL no Congresso
No Apito Brasil nº 94, de 13.9.2007, publicamos o comentário, abaixo transcrito, feito pelo Diretor de Adminis-tração, sobre a possibilidade de um desfecho positivo sobre a questão dos dias em greve, até o final de setembro.
"Finalizando, o Diretor disse que não poderia estabelecer um prazo para a solução sobre os dias de greve, mas diante da insistência dos Diretores do Sinal, disse que "a solução ocorrerá, no mais tardar, até o final do mês de setembro".
Pois é. Setembro acabou, e também a primeira semana de outubro e nada aconteceu. Nem a reunião com Meirelles, inúmeras vezes solicitada pelo Sinal, e da qual não tivemos resposta.
O descaso da alta direção do Bacen é tanto que obrigou o SINAL a deslocar boa parte de seu quadro de dirigentes, de todas as regionais, para percorrer o Congresso Nacional. O objetivo, que poderia ser considerado cômico, se não fosse extremamente grave, era buscar apoio junto aos senadores para que recebamos um tratamento equânime às demais categorias, que não sofreram o desconto dos dias em greve, edição da nossa MP e a marcação de uma audiência com o presidente Meirelles.
Parece brincadeira que tenhamos que ir tão longe para conseguirmos ser recebidos em nossa própria casa.
Os contatos começam a dar resultados, com manifestações e articulações de parlamentares – deputados e senadores – que se sensibilizaram com nossa questão. O primeiro fruto desta mobilização será a realização de uma reunião nesta quarta-feira, 10.10, entre um grupo de parlamentares e a direção do MPOG na qual, segundo a Deputada Jô Moraes PCdoB/MG, "a idéia é buscar uma solução imediata para a questão trazida ao Parlamento".
E, enquanto a direção do Bacen se omite, saiu ontem, no jornal O Globo.
… "O Desembargador Murta Ribeiro -"considerando que a manifestação foi ordeira" – decidiu abonar as faltas dos servidores da Justiça do Rio de Janeiro que fizeram greve de 9 a 14 de agosto.
Pelo visto, o presidente do TJ-RJ não concorda com a opinião de Lula, de que funcionário público que faz greve e recebe "é como tirar férias"." (Ancelmo Gois – O Globo 9.10.07).
Com a palavra a DIRAD e o Presidente Meirelles