Edição 153 - 14/12/2007

Reunião do SINAL com a Dirad em 12.12.07

 

Acordo x CPMF

O Diretor foi questionado quanto à viabilização do acordo,  assinado em 16.11 para viger a partir de 1.12.  A reunião se deu em 12.12, e não se tem notícia do instrumento legal para formalizá-lo.

Quanto à votação da CPMF, o SINAL  declarou que referido acordo não tem qualquer vinculação com essa matéria, pois tal imposto não ter como destinação o pagamento de vencimentos do servidor.

Anthero Meirelles disse esperar que esse fato não atrapalhe a efetivação do acordo, pois, em caso afirmativo, seria necessário recorrer, novamente, ao Ministério do Planejamento.

GT do PCS

Quanto à criação do Grupo de Trabalho para discutir o Plano de Cargos e Salários, o Diretor afirmou que vai cumprir o prazo de sessenta dias estabelecido no acordo, que vence em 25 de janeiro.  Anthero Meirelles disse que o tema subsídio é uma discussão importante para os membros do GT.

O SINAL acrescentou que, na formação do GT, deve ser observada a proporcionalidade de representação das entidades sindicais.

PASBC

O Conselheiro do SINAL-RJ e Membro do Comitê Gestor do PASBC, Jarbas Athayde, expôs a situação do plano de saúde dos funcionários do BC.  A chefe do Depes, Miriam de Oliveira, revelou que o crédito suplementar para o plano poderá não sair, ao que Anthero aduziu já ter sido feito contato para tentar garantir o recebimento desses recursos.

David lembrou que a contribuição paritária, bem como a cobertura de déficits, conquistadas na campanha salarial passada, estão previstas na Lei 9.650.

Caso não sejam implementadas essas proposições, a presidência do Banco Central deverá exigir o seu cumprimento.  O SINAL, por seu turno, e se necessário, recorrerá à Justiça para assegurar esse direito.

O SINAL cobrou, adicionalmente, maior investimento do Banco Central no gerenciamento do Programa. 
 

CENTRUS/FUNPRESP

O presidente do SINAL Nacional expôs a luta do Sindicato pela continuidade da CENTRUS.  Falou da parceria SINAL/entidades afins, no BC, do trabalho do Sindicato no Congresso e pediu o envolvimento da direção do Banco Central.

O objetivo desse trabalho é obter do governo o apoio às mudanças que o SINAL vem propondo, com vistas a viabilizar a Centrus como alternativa dos servidores do Banco ao Frunpresp.


Voto 377/98

David Falcão relatou ao Diretor como se deu o equacionamento da pendência relativa ao Voto 377.  Informou que a Centrus aprovou na última sexta-feira, com o voto favorável do Conselheiro eleito, Paulo Calovi, alterações no Plano de Benefícios, que dependem agora de aprovação do BC e da SPC.

Solicitou prioridade no tratamento da questão. A Chefe do Depes informou que a solicitação da Centrus chegara no Banco na véspera (11,12).   O Diretor de Administração disse acreditar que a questão está bem fundamentada e não vê problemas para os celetistas terem as suas pendências resolvidas.


Caso DEINF

Com relação aos episódios ocorridos no Deinf em função da greve, que levaram ao descomissionamento de dois funcionários, o diretor afirmou que acompanhou o desenrolar dos fatos.

Disse ainda acreditar que os gerentes do BC, de um modo geral, precisam aperfeiçoar-se na gestão de grupos, pois lidam com uma categoria com elevado nível de expectativa.


Crédito consignado

De acordo com Miriam de Oliveira, o BC tem dificuldades para lidar com a questão "crédito consignado" – visto ser seu seu órgão regulador -, mas afirmou que é possível abrir as portas para que o SINAL negocie com os bancos os valores das taxas atualmente cobradas.


Atrasados de GQ

Sobre o assunto, disse ainda Miriam que não há como acelerar o pagamento, pois ele depende da data-base.  Afirmou, porém, que o Departamento já está estudando uma maneira de acelerar o processo.


Licença-Capacitação

A Chefe do Depes informou que existem critérios, mas que o BC não inviabiliza a concessão de licença-capacitação, e sempre há servidores liberados para usufruir dessa licença.  Ela lembrou que o curso para o qual se solicita a licença deve ser também de interesse para o Banco.

Novos concursados

O SINAL informou ter promovido um jantar de confraternização na última sexta-feira com os futuros colegas, aprovados no último concurso, e que concluirão o curso de capacitação amanhã, sábado.

Ressaltou a importância de esses 40 concursados ingressarem já no BC pois, nos próximos dois anos, entre 1.800 e 2.000 funcionários terão condições de se aposentar.  Há, portanto, necessidade urgente de reposição no quadro de servidores, para que o Banco não venha a enfrentar a situação crítica que se coloca, com essa possibilidade.

O SINAL manifestou sua preocupação com a notícia de que apenas 10 ou 12 poderão ser aproveitados.

Ainda que todos os aproximadamente 40 colegas tenham sido avisados dessa possibilidade, o Sindicato deixou clara a conjunção, de um lado, de sua expectativa pelo emprego e, de outro, a necessidade do Banco em recebê-los.

Por esses motivos, o SINAL fará o que estiver ao seu alcance para sensibilizar as instâncias decisórias do governo quanto à efetivação desses colegas.

 

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