DEU NA IMPRENSA – I
A banca ou a NaçãoO Jornal O Estado de São Paulo, em sua edição de 26/12/2007, na seção Cartas, publicou a manifestação do Conselho Regional de São Paulo, a propósito das notícias sobre os cortes no orçamento atingirem, em cheio, os servidores e os investimentos.
A Banca ou a Nação
A propósito da matéria "Governo promete não subir impostos e vence no Senado" (20/12), o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central-Regional São Paulo (Sinal-SP) observa que estão gastos o discurso de setores da sociedade e a prática histórica do governo federal de punir a população e o funcionalismo público a pretexto de manter "o equilíbrio fiscal".
Para o Sinal-SP, a redução de investimentos e dos gastos com a máquina pública se traduz em congelamento dos salários dos servidores e corte nas áreas sociais, como saúde, educação e segurança pública. Essa prática rotineira segue facilitada com a aprovação da prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), que permite ao governo remanejar verbas destinadas aos setores sociais da ordem de R$ 50 bilhões para garantir o superávit primário, elemento fundamental no pagamento da dívida pública, da qual os bancos são os principais credores.
O Sinal não aceita o rompimento unilateral de acordos salariais, como o dos servidores do Banco Central, para compensar eventuais perdas de receita, quando os ganhos poderiam advir da redução pontual da taxa Selic. Esta, sim, combinada com a já prevista elevação da arrecadação, reduziria significativamente o estoque da dívida, absorvendo o impacto da perda da CPMF.EDUARDO STALIN, presidente do Sinal-SP
São Paulo