Edição 22 - 25/02/2008

Já dissemos mais de uma vez, e repetimos agora: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa


Quando da votação eletrônica para avaliar a posição do funcionalismo do BC quanto à Remuneração por Subsídio vinculado à tabela a ser oferecida à RFB, os dirigentes do SINAL foram questionados, por diversas formas, se haviam desistido de batalhar pelo cumprimento do acordo estabelecido em junho e assinado em 26.11.07.

Em mais de um Apito Brasil, tratamos de reiterar nossa posição de que cumprimento de acordo e remuneração por subsídio eram coisas distintas: lutas paralelas, mas cada uma a ter o resultado obtido a seu tempo. 

Agora, com o oferecimento do Governo Federal à RFB de uma tabela de remuneração muitíssimo superior à que consta do nosso acordo, a pergunta se repete: o SINAL vai desistir do acordo, e apostar no GT do PCS para conseguir uma tabela salarial semelhante à da Receita?

NÂO, colegas, a resposta é NÃO.  Mais uma vez, portanto, dizemos: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Os tempos têm estado confusos, e não por culpa do SINAL, daí as lutas a enfrentar serem inúmeras. Senão, vejamos: acordo, subsídio, equiparação à carreira congênere que nos serve de parâmetro (RFB), um PCS condizente com o BC, além dos enfrentamentos paralelos com o governo, como tantas ações trabalhistas que vimos levando junto ao Judiciário nacional há vários anos.

Acresça-se o fato de o governo vir atuando de maneira desigual em relação a categorias que são congêneres: temos aí um verdadeiro "caldeirão de bruxas", do qual, esperamos, saia a "poção mágica" que finalmente fará justiça ao funcionalismo do BC.

Por enquanto, então, colegas, saibam disso: estamos batalhando para que nosso acordo – aceito, assinado e sacramentado pelas partes envolvidas – seja implementado NA ÍNTEGRA: isso inclui a parcela retroativa a 2007.  Não a dispensaremos, seja como for que o governo resolva pagá-la.

A propósito, teremos amanhã mais uma rodada de negociações com o SRH do MPOG, Duvanier Paiva.

Por outro lado, o GT do PCS se configura, sim, na jurisdição própria para que todo o BC se envolva e produza um Plano de Carreiras que nos coloque no topo do Executivo Federal.

O SINAL reitera seus princípios e diretrizes para atuação no GT (veja Apito Brasil 21, de 22.02.08), e seu compromisso de luta pelo cumprimento do acordo de junho passado, para fechar uma Campanha que insiste em não acabar, mas que não é mais "teimosa" que nós.

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