Não aceitamos o final da fila
Segundo a avaliação de um influente parlamentar, construída a partir de contatos com o MPOG, existe uma tendência nas hostes governistas em concluir, primeiramente, as negociações com a Receita Federal e AGU, que, segundo especulações palacianas, receberiam cerca de 96% da Polícia Federal, e depois com o Ciclo de Gestão, deixando o BC para o final da fila, com uma proposta, não confirmada, de 90% da PF, escalonada até 2010, e com a eminência da publicação em uma MP. Mas, do acordo salarial pouco tem se falado e isso é perigoso.
Não basta acenarem apenas com índices futuros, pois sabemos que os recursos orçamentários que restam para reajustes, em 2008, são insuficientes para atender a todas as reivindicações que estão na Mesa. Além de preocupante, seria o cúmulo da injustiça, pois o MPOG sabe que nossas reivindicaçoes se remetem à campanha salarial de 2006. Ou seja, enquanto categorias que já foram contempladas entraram de novo na fila, nós, que por direito deveríamos ser os primeiros, estamos sendo deixados para o final da fila.
Na hora de sanear e estabilizar a economia, o BC tem valor. Mas, na hora de reconhecerem o seu corpo funcional, nos indicam o final da fila. A verdade é que só quem faz pressão e tem força política garante bons lugares nessa fila.
Por isso, nessa 2a.f, 31.03, é fundamental que façamos uma AGN maciça, para aprovarmos o indicativo de Greve para o dia 08.04. Já começamos com força, quando na AGN de 3a, feira, 25.03, cerca de 1.000 funcionários do BC, em todo o pais aprovaram o Calendário de Mobilização.
Uma participação forte do funcionalismo será sentida, rapidamente, no Planalto e no MPOG, e em conjunto com a nossa "costura" poderá recolocar o presidente Meirelles novamente no circuito, obrigatoriamente com Lula. Não podemos desperdiçar nenhuma força.
E quanto aos companheiros que costumam ficar sentados em suas mesas enquanto ocorrem as mobilizações e assembléias, reflitam sobre essa atitude e sobre a sua responsabilidade nesse processo.
Essa é a hora de todos. Analistas, técnicos, comissionados, chefias e aposentados. Depois, não adianta reclamar.
Efetivação integral do acordo salarial assinado.
Equiparação salarial com a Receita Federal, nos moldes aprovados pela VE,
com estabelecimento do subsídio, como forma de remuneração.
Assembléia Nacional – 31.03 – 2a. feira
14h30m – Saguão da ADRJA