A HORA E A VEZ DO PRESIDENTE MEIRELLES
Devidamente legitimada pela categoria que representa, a direção nacional do SINAL vem empreendendo nas últimas semanas – junto ao Banco, Governo e Congresso – a estratégia de atuação e luta em curso, que tem o objetivo de buscar o atendimento, pelo Executivo, das três metas da campanha salarial do funcionalismo do BC.
Tais metas resultaram de aprovação, em 2007, por todo o conjunto do funcionalismo. São elas (*): cumprimento do acordo financeiro de 26.11.2007 (junho, por assembléia física), equiparação salarial com a Receita Federal do Brasil (março, por votação eletrônica), e adoção da remuneração sob a forma de subsídio (novembro, por votação eletrônica), esta última condicionada à segunda, como salvaguarda. (* divulgadas, respectivamente, nas edições do Apito Brasil: 62, de 19.06.07, 22, de 12.3.07, e 143, de 26.11.07 )
A reorientação da estratégia em 2008 deveu-se, principalmente, à constatação dos parcos resultados nos três anos anteriores da campanha, sobretudo se comparados àqueles obtidos por outras categorias congêneres (como a PF, a RFB e o Ciclo de Gestão), em que pese o imenso esforço de mobilização da categoria, expresso por mais de 120 dias de greve no período.
Internamente, o SINAL vem empreendendo ações de forma a sensibilizar, motivar e envolver todo o BC – Presidência, Diretoria, Chefias e todos os servidores da Casa – no sentido de agir junto ao Governo na defesa da Instituição e de seus servidores, com vistas ao cumprimento das três metas da campanha.
Junto ao Governo, o Sindicato vem buscando, seguidamente, esclarecer e convencer autoridades com poder de decisão no processo, sempre com o objetivo específico do atendimento das três demandas, sobretudo nos ministérios do Planejamento, Casa Civil, e Relações Institucionais.
No Congresso, o foco está na interlocução parlamentar junto ao Governo. O SINAL conseguiu formar uma frente de lideranças formais e informais, de grande respeitabilidade na Câmara e Senado, e trânsito no Executivo, todos eles simpatizantes e entusiastas de nossas causas, que não vêm medindo esforços em sua defesa.Naquela que pode vir a ser a reta final de nossa campanha, sob qualquer ponto de vista de que se observe a questão neste momento, uma figura aparece na cena como fundamental e decisiva: o presidente do Banco Central do Brasil, Sr. Henrique de Campos Meirelles.
Sua atuação, nestes dias, será de importância vital, de forma a não permitir a consagração, no Executivo, da diuturna política de desvalorização do BC e de seus servidores, que vem desde 2003, e coloca em xeque o futuro da Instituição, com danosas e inevitáveis conseqüências para a Nação brasileira.
O BC é o Órgão que legou ao povo brasileiro o fim do terrível processo histórico da instabilidade monetária, mal que assolava as bases de nossa economia, e cuja atuação se constitui num dos pilares da estabilidade econômica atual, que tanto bem tem feito à sociedade brasileira.À sua frente desde 2003, o Presidente Meirelles tem todas as condições institucionais e políticas para reiterar o valor do BC, e firmar a posição de seu funcionalismo no topo das carreiras típicas de Estado, como aquelas categorias de importância estratégica e de mesmo nível de exigência para o funcionamento adequado do Estado brasileiro.
Ao funcionalismo da Casa, como relevante e fundamental categoria de servidores públicos, cabe-nos estar atentos e mobilizados.Acompanhar, nesta "semana decisiva", minuto a minuto, o desenrolar final de todo esse processo, é crucial, pois ele pode condenar de uma vez por todas o BC à desvalorização institucional ou colocá-lo definitivamente no rumo de um futuro promissor para a Nação brasileira.
E, nós, cidadãos e servidores que aqui trabalhamos, temos toda a responsabilidade para com tudo isso.
CONVOCAMOS TODOS, PORTANTO, PARA A ASSEMBLÉIA GERAL NACIONAL DESTA DATA, QUE DELIBERARÁ SOBRE OS RUMOS DE NOSSA MOBILIZAÇÃO.
SINAL – SINDICATO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO CENTRAL