Uma luta árdua e, ainda, infrutífera
O dia de ontem, 13 de agosto, se mostrou profícuo em reuniões, contatos e diligências na busca da edição da Medida Provisória.
Todos os dirigentes do SINAL, em especial seu Presidente Nacional, estão vivamente interessados, envolvidos e buscando todos os meios para ver concretizado o acordo firmado no final do mês de junho.
Buscar o apoio das entidades representativas das demais categorias tem sido o caminho mais adequado para romper a inércia do governo que insiste em não editar a MP.
Nesse sentido, o processo de articulação decorre de várias reuniões, consultas às respectivas diretorias e, principalmente, à dinâmica própria de cada categoria, pois cada uma possui suas próprias demandas, além daquela que nos une momentaneamente.
Aglutinar forças tem sido a tônica.
O Governo tem se mostrado insensível aos apelos e reclamos das entidades, tem tratado os servidores públicos com descaso e, mesmo, com alguma truculência – vide suspensão das reuniões de negociação das categorias em greve e desconto dos dias parados.
A Direção do SINAL enfatiza que:
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em nenhum momento, deixou de trabalhar em prol da edição da MP;
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respeita as opiniões contrárias, mas entende que a estratégia adotada é a mais correta e, certamente, redundará na edição da MP, como almejado pela categoria;
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entende que o instrumento de pressão mais poderoso dos trabalhadores é um meio que, se necessário, será utilizado;
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tem acionado todos os legítimos meios possíveis para concretizar nossos objetivos, para tanto busca a interlocução de todas as correntes de representação no Parlamento que, diga-se, foram legitimamente eleitos;
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já tem preparado um plano de trabalho sendo executado por uma equipe definida, para apresentar emendas a MP nos aspectos que nos prejudiquem;
Entende, ainda, que o fortalecimento das carreiras típicas de estado – CTEs ensejará melhores condições para a luta sindical, com reflexos positivos no funcionamento do Estado.
Nesta edição são apresentados relatos das reuniões e contatos havidos e os compromissos assumidos pelos interlocutores, assim como os preparativos para a realização da Assembléia Geral Nacional – AGN, convocada exclusivamente pelo SINAL e para o evento de protesto