ECOS DE 2009 – II
Informativo nº 03 26 de janeiro de 2010 |
ECOS DE 2009 – II
CENTRUS: CHEGA DE INDIFERENÇA E DESRESPEITO DA DIRETORIA DO BANCO CENTRAL
A indiferença pela diretoria do Banco Central aos assuntos de interesse do funcionalismo está no ponto de revolta, para ser comedido nas palavras. Historicamente, a diretoria simplesmente lava as mãos, alegando que a deliberação relativa a planos de cargos, por exemplo, são do Ministério do Planejamento e sorrateiramente esquiva-se de qualquer esforço. Raríssimas vezes houve atitude diferente. Nem nos assuntos cuja deliberação é diretamente da diretoria, vê-se qualquer empenho. Um dos assuntos desse quilate são aqueles relativos à Centrus. Há dois deles pendentes, em prazo a perder de vista no passado: um é o pagamento aos celetistas decorrente da distribuição do superávit da CENTRUS, cujo assunto dormita na Diretoria do Banco Central, desde agosto/2009; o outro é a assinatura do Convênio de Adesão para implantação do Plano de Contribuição Definida – CD, que beneficiará o pessoal do RJU. Esse pagamento não constitui nenhuma benesse aos celetistas. Ele decorre de dispositivo legal, a resolução 26/2008 do Conselho Gestor de Previdência Privada. Ele contempla servidores aposentados e pensionistas cuja idade média se aproxima dos 80 anos! Já não basta tudo o que se possa falar, chega mesmo à desumanidade. Nada está a justificar a indiferença. Tudo está pronto para a concordância. Simplesmente a diretoria mantém-se omissa. O desrespeito é tanto que chega às raias do absurdo. Não há como entender essa inércia da diretoria, pois dessa distribuição do superávit, aproximadamente, 500 milhões serão destinados ao Banco Central. Os direitos do Banco foram preservados. Se eventualmente não foram, e aqui é apenas uma hipótese teórica, deveria a diretoria dizer onde há equívoco. A indiferença e o desrespeito com aqueles que construíram o Banco Central é uma atitude sórdida. Recorda-se ainda que o plano de benefícios atual da Centrus está fechado. Não há novos ingressos, nem novas obrigações. O universo dos favorecidos é decrescente. Há reservas suficientes. Tudo isso facilita a decisão. Entretanto a indiferença da diretoria está aí a esgotar qualquer tolerância. A diretoria está ficando grosseira: não faz e pronto e fica a esperar quem pode movê-la de atitude. No caso pendente, a situação chega ao desespero, porque propor aos nossos colegas mais idosos que venham para a porta do Banco seria desumano. Muitos não poderiam nem viajar; alguns nem se deslocar até o Banco, ainda que morassem em Brasília. No mérito, o dinheiro pertence a eles; não é uma reivindicação a ser atendida, algo que pudesse custar ao Banco, retirar recursos do seu orçamento; do orçamento da União. Não. É um simples ato que permita a eles sacarem o que a eles pertencem, na melhor forma de direito. Conselho Regional de Brasília Gestão 2009/2011
Obs.: no próximo SINAL DE ALERTA INTERATIVO falaremos do Plano CD
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