Edição 0 - 07/11/2003

O PCS NÃO É O DOS SONHOS, MAS FINALMENTE

ALVÖSSARAS! ALELUIA! (E QUANTAS MAIS SAUDA€åES EXISTAM):

O PCS NÇO  O DOS SONHOS, MAS FINALMENTE DESENCANTOU !

Ontem, OITOCENTOS E SETENTA E OITO dias depois de come‡ada
uma campanha ferrenha em favor de um Plano de Cargos que fizesse justi‡a aos
servidores do Banco Central, finalmente o PL que o continha saiu, aprovado, do
Senado. Seu pr¢ximo e definitivo passo: a Presidˆncia da Rep£blica, para san‡Æo
e entrada em vigor, seus efeitos valendo a partir do pr¢ximo dia 1§ de dezembro.

Temos dito e repetido que nÆo ‚ ainda o ideal. Corrigiu
algumas distor‡äes antigas, melhorou algumas posi‡äes em carreiras, foi
"regular" para outras, insuficiente para todos. A explica‡Æo "oficial": foi o
que o "momento or‡ament rio" do governo permitiu, a despeito de toda a luta.

Fato que, al‚m de nÆo excluir, s¢ refor‡a a id‚ia de que
devemos, tÆo logo sejam reiniciadas as negocia‡äes no rec‚m criado Comitˆ
Permanente, retomar nossas investidas no sentido de que as novas distor‡äes com
ele criadas sejam corrigidas, como, por exemplo, tentar obter ganhos para os
colegas do meio para o fim da carreira e outros mais gerais, como o do PASBC.

Essa ‚ uma vit¢ria de todos. Podemos fazer uma pausa para
comemorar: dependendo de onde vocˆ mora, quem sabe um chocolate quente ou um
champagne
, uma ida ao cinema ou fim-de-semana na praia, quando pode
aproveitar para relembrar de todo o processo, do que foi preciso fazer at‚ aqui
… e de "com quantos paus se faz uma canoa".

Ou seja, dar-nos a consciˆncia de que sem movimento nÆo somos
ouvidos, de que s¢ juntos e coesos podemos correr atr s de reivindica‡äes
justas, de que o sindicato – porta-voz e instrumento de atua‡Æo junto … Dire‡Æo
do BC e ao governo, legitimado pela filia‡Æo maci‡a – ‚, nesses momentos,
fundamental … porque foi tudo isso que nos trouxe, embora tanto tempo depois,
o PCS. E, se vocˆ ainda nÆo o fez, filie-se: o pr¢prio governo, nas
negocia‡äes do Plano, afirmou reiteradas vezes que, na atual conjuntura, sem
sindicato nÆo se consegue nada.

EstÆo de parab‚ns o conjunto formado por essa maioria
lutadora que come‡ou o resgate do Banco Central e de seu funcionalismo, os
filiados ao SINAL que contribuem para alimentar a for‡a do sindicato, as
lideran‡as partid rias de um modo geral, o deputado Walter Pinheiro (PT-BA) em
particular por seu trabalho eficiente na reta final pela aprova‡Æo do projeto.

E, desse conjunto, destacar uma parte – do Rio e de SÆo Paulo
– que, at‚ agora, pagou (literalmente) o pre‡o do esfor‡o, tendo descontados
dias parados do mˆs de outubro.

Apesar dos mandados judiciais nas trˆs capitais em que a
greve se estendeu (Curitiba ‚ a terceira), os dias foram descontados, e em SP a
justi‡a j  se manifestou a favor do Banco.

Esse ‚ o toque perverso em que o Banco Central, mais uma vez
mostrando-se "mais realista que o rei", exerceu sua face autorit ria: para
reprimir, a rapidez do regulamento; para beneficiar (vide o caso da glosa), a
morosidade da lei.

Agora, ‚ seguir para novas conquistas. O SINAL j  est  trabalhando duro para
conseguir mais.

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