Refeições (também) já estão inflacionadas
A revista do Metrô-São Paulo de ontem, 16 de fevereiro, traz uma informação importante (página 8) sobre o ato rotineiro e obrigatório para todos aqueles que trabalham: comer fora de casa ficou mais caro.
De 14,32% em São Paulo, a 30,24% no Rio de Janeiro, o custo médio da refeição, segundo a pesquisa citada na revista, aumentou por conta da elevação dos preços dos alimentos, principalmente feijão e carne.
O jornal O Globo de ontem, a propósito do assunto, revela que muitos trabalhadores não estão conseguindo comer todos os dias do mês com os vales-refeição que recebem.
Foi proposta tirada na AND que o Sinal se bata pela equiparação do vale-alimentação (além do das diárias, auxílio-creche e indenização de transporte) aos valores praticados em outros órgãos públicos.
Como se vê, de todo lado chegam “novidades” a ameaçar o bolso, corroer os salários.
E reajuste? Ah, esse a gente acerta em março, quando a Ministra prometeu conversar com as entidades (???!!!!).
Por isso, e por todos os motivos que vêm sendo apresentados pelo atual governo, demos início ontem à Campanha Salarial 2011.
Parados não podemos ficar. Pense nisso, e participe das atividades que o Sinal promoverá para iniciar essa luta.
E lembre-se: aqui ainda não temos “faraós”. Em democracias, tem que haver entendimento por palavras.
Para tal existem assembleias. Nelas, todos podem manifestar-se, expor o que pensa, protestar.
Compareça à assembleia do Sinal na sua regional. As causas são suas, e são causas justas.