Edição 0 - 06/01/2004

BENVINDOS AO SINAL !!!


 


Iniciando 2004, e depois de havermos falado tanto em novas filia‡äes a partir de outubro/2003, quando o SINAL fez 15 anos, ‚ hora de dar as boas-vindas ao novo contingente de funcion rios que se filiou ao sindicato. Queremos receber de bra‡os abertos a todos.



T‚cnicos que, a despeito de serem vinculados a uma entidade pr¢pria dentro do BC, filiaram-se ao SINAL por reconhecerem seu papel decisivo na conquista de pleitos antigos daquela categoria dentro do PCS.



Funcion rios novos que, em mais um ano testemunhando a luta permanente do SINAL, aderem ao sindicato, “quebrando” assim a cren‡a de que suas pol¡ticas sÆo voltadas preferencialmente aos antigos.



Celetistas – aposentados e pensionistas – que nos procuraram aflitos e a n¢s se ligaram por conta das importantes questäes da cobran‡a do Plano Bresser e problemas ligados … Funda‡Æo CENTRUS.



Comissionados graduados, ex-chefes de Departamento e ex-Delegados finalmente chegaram … conclusÆo que o coletivo, seriamente representado, responde melhor …s tantas demandas que se nos tˆm apresentado.



Alguns procuradores, que, como os t‚cnicos, sÆo ligados a entidade pr¢pria, tamb‚m buscaram o SINAL em 2003, demonstrando que a participa‡Æo em uma nÆo ‚ excludente da filia‡Æo a outra, at‚ por conta dos diferentes objetivos de cada uma.



Todos sÆo benvindos, inclusive ex-lideran‡as que eram ideologicamente contr rias ao sindicato, demonstrando com sua filia‡Æo que o trabalho s‚rio, feito pelo SINAL, tem visado a agregar os diversos segmentos de servidores.



Viemos tentando levar a todos eles, ao longo do ano, a necessidade do v¡nculo ao sindicato neste momento especialmente dif¡cil para n¢s. Com a luta comum – e a conseqente vit¢ria – pelo PCS, o funcionalismo respira um ar novo, que tem um quˆ da uniÆo – sonhada e necess ria – entre seus diversos segmentos e interesses.



Essa, em si mesma, ‚ uma grande vit¢ria. A uniÆo, nÆo s¢ entre o funcionalismo, mas entre suas diversas entidades representativas, se faz cada vez mais necess ria para os enfrentamentos que estÆo por vir.



Visando adaptar-se …s novas realidades que se apresentam, o tema priorit rio para a pr¢xima AND, inclusive, ‚ o reexame do estatuto do SINAL.



Temos que ter em mente que o atual governo, antes oposicionista radical e formado maci‡amente por ex-l¡deres sindicais, est  hoje aferrado a uma ideologia capitalista ortodoxa. NÆo tem demonstrado escr£pulo em fazer valer ditames externos que conduzem ao ajuste fiscal por in£meras vias e, entre elas, a mais simples e covarde, que ‚ o arrocho do servidor p£blico.



Isso nÆo parece ter um fim … vista. A arrecada‡Æo com a CIDE (contribui‡Æo sobre os combust¡veis), por exemplo, que deveria ser gasta com assuntos afins (energia, estradas), vinha sendo gasta para tapar “buracos” que nÆo lhe diziam respeito.



Descoberto o desvio, e mesmo sabedor de outros buracos – os das nossas estradas, que matam seus usu rios – nosso (ainda) Ministro do Planejamento, Guido Mantega, afirmou, sem disfar‡ar a satisfa‡Æo, que a lei nÆo obriga o governo a gastar toda a arrecada‡Æo daquele tributo (biliard ria, saibam todos). Ou seja: com tantas necessidades prementes, vai mais um din-din para os juros da d¡vida.



“Tocar pra frente, porque isso j  vem de tr s” ‚ necess rio. NÆo se pode simplesmente desistir, e ‚ imperioso acreditar no pa¡s; mas os exemplos que j  foram dados, e as sinaliza‡äes para o futuro nos aconselham cautela. Que, como caldo de galinha, se tomada com fartura mal nÆo faz.



Um abra‡o a todos os novos filiados do SINAL, com nossos votos de que venham dispostos a contribuir em 2004, pois, parafraseando Brecht, “Podemos errar e vocˆs terem razÆo” e porque “o caminho curto ‚ melhor que o longo, ningu‚m nega; mas quando algu‚m o conhece e nÆo ‚ capaz de mostr -lo, de que serve sua sabedoria?”



Sejam benvindos !

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