Edição 101 - 14/09/2011

GOVERNO DILMA, SINAL, CAMPANHA SALARIAL, MOBILIZAÇÃO

O editorial com o título acima, publicado em 3.2, na edição nº5/2011 do Apito Brasil, marcou o início oficial da atual Campanha Salarial.

Passados mais de 7 meses, o texto permanece atual.
O discurso, e, pior, a prática do Governo estão mais conservadores do que nunca. Cortes de gastos adicionais foram anunciados e nem acordos salariais fechados foram cumpridos. Nenhuma categoria recebeu aumento salarial em 2011 e as perspectivas para 2012 não são melhores.
O esforço conjunto das entidades representativas dos servidores, considerado fundamental para abertura de negociações, desembocou em um pseudo processo negocial que, até agora, deu em nada.
Pode-se concluir, portanto, que a situação piorou bastante desde o início da nossa campanha, apesar do enorme esforço do Sinal em sensibilizar os atores políticos envolvidos na questão.
O que fazer agora? A resposta está no final do mesmo editorial: MOBILIZAÇÃO!!!
Quando a estratégia e os esforços do sindicato não atingem os objetivos almejados é preciso voltar-se à categoria para ouvir, redefinir rumos, buscar força e energia para retomar a luta.
E não faltam motivos para que todos participem.
O Governo não está valorizando o serviço público e não tem política salarial para o servidor.
O salário atual pode parecer aceitável hoje, mas a perda salarial da categoria chegará a 20% no final de 2011. Se efetivada a promessa de reajuste zero para 2012, a perda montará a 25% ao final daquele ano. Inaceitável!!!
As pendências do último acordo salarial não foram solucionadas, em especial a modernização da carreira no BC.
O reajuste prometido aos servidores do Judiciário em 2012 aumentará a distância entre nosso salário e o objetivo de estar no topo da remuneração salarial do serviço público.
O processo de sucateamento do BC prossegue, pois a aprovação de concursos públicos não acompanha o ritmo de aposentadoria dos colegas.
Ilude-se quem avalia que o Governo concederá reajuste sem pressão da categoria. E a pressão precisa começar já. Precisamos expressar nossa insatisfação ao Governo e, sobretudo, à direção do BC, que permanece alienada do processo, ignorando nossas demandas.
Precisamos estar fortes, unidos, mobilizados e prontos para o embate.
Atenda ao nosso chamamento e compareça à AGN de amanhã, que também servirá para esclarecimento de dúvidas sobre a votação eletrônica da pauta de reivindicações aprovada na última AND.
O Sinal, que vem trabalhando duro para solucionar pendências e obter novos ganhos desde o fechamento do último acordo, conta com o seu apoio.

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