Edição 1 - 05/01/2012

Servidores, com todo o respeito!

Em dezembro, durante confraternização com jornalistas no Planalto, a presidente Dilma afirmou: “não é o momento de dar reajustes aos servidores”. O principal argumento é a crise lá fora.
O ano começou com a Itália no centro das atenções. Desta vez, não são as estripulias de Berlusconi, mas o perigo que ronda, em especial, a sobrevivência digna dos aposentados e dos servidores públicos. Embora “malfeitos”, como a denúncia que atinge o presidente da ainda poderosa Alemanha, Christian Wulff, envolva autoridades públicas das várias crises econômicas recentes, a responsabilização, ou melhor, a “proteção” ao erário acaba sempre no colo dos trabalhadores e aposentados do serviço público.
Apesar de a crise internacional da atualidade não ter, felizmente, alcançado o Brasil, coube a nós, servidores públicos, arcar com a “proteção” da economia do país, que hoje chega ao 6º lugar do ranking, ultrapassando a Grã-Bretanha.
Mês a mês a arrecadação do Governo aumenta, a economia está crescendo. Entretanto, com pedidos de compreensão, o governo deu zero de reajuste em 2011 e acena também zero para 2012.
É importante ressaltar: baixos salários ao funcionalismo e mínimos vencimentos aos aposentados rebaixam a qualidade de vida, e os primeiros reflexos retornam à economia interna, desestimulando o consumo, como se observa, agora, na Itália.

Lembramos que nossa perda do poder de compra já chega aos 20%, desde o último reajuste salarial.

 

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