Edição 5 - 19/01/2012

Reposição dos servidores do BC deveria chegar a 21,42% em 2012

A imprensa anuncia que a pressão por reajustes salariais do funcionalismo já incomoda o sono presidencial.
 
Entre julho de 2008 e janeiro de 2012, os servidores do Banco Central perderam 21,42% do valor de compra em seu salário, apontam estudos do Sinal.
 
O percentual é baseado em cálculos de, pelo menos, quatro instituições, uma delas do próprio Governo Federal, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial
(IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
Na segunda-feira, 16, matéria da colunista Denise Rothenburg, no Correio Braziliense, intitulada O nó de 2012, mostrou a insatisfação das entidades de servidores federais com a perspectiva de aumento zero neste ano, já que a presidente Dilma Rousseff não cumpriu o corte de R$ 50 bilhões em 2011, previamente justificado por conta da crise econômica internacional. Em outras palavras, como lembramos anteriormente, a responsabilidade de corte de gastos sobrou para os servidores públicos.
 
No texto, o jornal diz que em “conversas reservadas, os técnicos do Poder Executivo são praticamente unânimes em afirmar onde o bicho vai pegar este ano para a administração da presidente Dilma Rousseff, a ponte de incomodar o sono presidencial: a pressão por reajustes salariais”.
 
A jornalista lembrou, ainda, a greve da Polícia Militar do Ceará, nos primeiros dias de janeiro, que forçou o governador Cid Gomes a conceder o reajuste pleiteado. Denise Rothenburg afirma que o governo “já detectou movimentos semelhantes no Amazonas, no Pará, e em mais quatro estados. No início deste mês, comentei aqui que, se a greve da PM eclodir em todo o país e os governadores se renderem, vai ser um levante geral em favor da PEC 300, aquela que equipara os salários dos policiais de todo o país com o que recebem os do Distrito Federal”.
 
Sem querer traçar um paralelo, mas já entrando novamente no assunto, também nós, servidores do Banco Central, além de considerarmos mais do que justa a reposição salarial já, reivindicamos o direito de elevar a carreira de especialista do BC ao topo do Executivo, por ser parte fundamental das carreiras típicas do núcleo do Estado.
 
Veja matéria on line, de hoje, 19, do jornal O Estado de S.Paulo sobre a a reunião de lideranças sindicais, em Brasília.
 

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