Edição 36 - 28/03/2012

Mais de 6 mil participam de Marcha de Servidores em Brasília


22% de reposição é “impensável”, diz governo

sse é o argumento do governo para a recusa em conceder reposição em 2012. O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Sergio Mendonça, em reunião com as 31 entidades do fórum disse que essa proposta resultaria em R$ 25 bilhões no Orçamento.
O governo sinalizou negociação de reajustes apenas para 2013 e 2014.
Durante o encontro, realizado às 11h20, discutiu-se a prioridade da correção de algumas distorções, sem reajuste linear – como quer o governo -, incompatível com a recomposição de algumas carreiras, em nosso entender.
O governo estuda, informou o MPOG, as questões dos benefícios, entre eles, o programa de saúde, vales alimentação e transporte, mas acrescenta que não há previsão orçamentária para este ano.
Embora o governo tentasse agendar nova reunião para maio, conseguimos marcar a próxima rodada de discussões para 24 de abril, como previsão de paralisação para o dia seguinte.
A proposta do MPOG é de iniciar conversas setoriais em abril, para, em maio, realizar a discussão salarial em geral.
Dirigentes rebatem negativa de reposição salarial
Sinal alerta para tentativa do governo de enfraquecer fórum
Vários dirigentes sindicais reagiram à intransigência do governo. Para o presidente da CUT, Arthur Henrique, não há restrição orçamentária para os setores financeiro e industrial. “Tem desonerações de R$ 90 bilhões e reserva para juros de R$ 140 bilhões. A única pauta devolvida é a dos trabalhadores. Isso reflete uma mudança na visão de Estado por ocasião da mudança do governo”, denuncia.
O dirigente da Condsef, Pedro Armengol, disse que “para o governo, só há vida em 2013”. 
A direção do Sindifisco lembrou que o último aumento foi em 2008, parcelado até 2010. “Isso tem produzido um retrocesso no padrão de vida, especialmente frente ao comando constitucional de reajuste anual”.
"A tentativa do governo em mudar o foco das negociações do fórum geral para as mesas setoriais é uma clara tentativa de enfraquecer o movimento", alerta o Sinal.
 

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30 dirigentes do Sinal integraram a manifestação. Regionais também organizaram eventos em apoio à mobilização na Capital. A luta continua!
Hoje, 28, 17h – Reunião das carreiras do Banco Central, Ciclo de Gestão, Núcleo Financeiro, Fisco e Polícia Federal com o Secretário de Relações do Trabalho, do Ministério do Planejamento. 

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