Edição 183 – 28/10/2020
Sinal: 32 anos de uma trajetória de luta em defesa dos servidores do Banco Central
Há exatos 32 anos nascia o Sinal, refletindo ideais de representatividade que ecoavam na sociedade brasileira, decorrentes das profundas mudanças pelas quais passava o país, em pleno processo de redemocratização. Em 28 de outubro de 1988, sob a letra do ícone jurídico dos novos tempos, a saudada Constituição Cidadã, tomava forma a principal instância da luta organizada dos servidores do Banco Central do Brasil, consolidando uma estrutura que já vinha sendo edificada nas décadas anteriores.
Os mesmos valores de representatividade e democracia, concretizados pela Carta Magna, têm pautado a atuação do Sindicato ao longo de todos esses anos. Imprescindível salientar que, nas mais variadas conquistas, prontos a atender ao chamado e participar, oferecendo o respaldo necessário e abraçando o ideário da luta sindical, estão os filiados em todo o país, os verdadeiros, decisivos protagonistas nesta jornada.
O Sinal é ator presente na história da Autarquia. As batalhas travadas por melhores condições laborais, modernização de atribuições e prerrogativas e pelo contínuo reconhecimento do alto patamar estratégico das carreiras para o Estado, sempre tiveram como pano de fundo o fortalecimento do BC, no sentido de garantir um desempenho institucional na exata dimensão das necessidades do país.
A construção de uma instituição forte, inclusive, é uma bandeira perene do Sindicato e demanda, entre outros pontos, sanar uma pendência de mesma idade do Sinal: a regulamentação do art. 192 da Constituição Federal de 1988, que prevê um sistema financeiro cidadão, a serviço da coletividade.
Neste 28 de outubro, além da celebração pela vida de nossa entidade sindical, vanguarda no âmbito do serviço público, e de mais um dia do servidor público, é tempo também de reflexão e de inspiração para seguir na trajetória combativa que, desde o período pré-constituinte, tem norteado a caminhada da classe, e de preparação para os desafios, alguns novos, outros insanamente repetidos, que não param de se apresentar.
Diante de uma das conjunturas mais adversas das últimas décadas, que coloca sob risco iminente o que conhecemos como Administração Pública, concebida e desenvolvida pelo trabalho diuturno de gerações de servidores, classe que nos acolhe e nos dá orgulho de fazer parte, requer-se ainda mais disposição ao enfrentamento.
Entretanto, vamos festejar, sim, este dia, prestando a devida homenagem e agradecimento aos filiados, aos servidores do Banco Central, ativos e aposentados – cujo dia específico foi recém-comemorado, na última sexta-feira, 23 – por edificarem, mais do que um órgão de qualidade indiscutível, um Brasil melhor para a coletividade. Somos todos parte fundamental da história do nosso país.
Parabéns!
Juntos, somos mais fortes!