Edição 19 – 27/2/2014

Sinal esteve presente durante toda a segunda etapa do concurso do Banco Central – Procap


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Conforme informamos no Apito 10, no dia 8 de fevereiro, em Brasília, teve início o Programa de Capacitação (Procap) do Banco Central aos aprovados no concurso de 2013, com a convocação de 886 candidatos ao cargo de analista e 225 candidatos ao de técnico.

 No domingo, 23, finalmente, concursados da segunda fase do Concurso do Banco Central, promovido pelo Cespe, respiraram aliviados. Após 120 horas de aula distribuídas em 15 dias, ninguém demonstrou preocupação com a aprovação, somente com a possibilidade da não nomeação.

 Registra-se que, como este foi o primeiro concurso no qual a segunda fase foi ao mesmo tempo classificatória e eliminatória – e com a convocação do dobro de vagas – gerou-se um clima indesejável de competição. Por essa razão, e, ainda, pelo parco investimento e pouca informação disponibilizada pelo Cespe, em especial no atendimento às dúvidas dos concursados, o trabalho de recepcionar, atender e fornecer informações aos futuros colegas foi ainda mais desafiador.

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Em conjunto com a Asbac de Brasília e a Fenasbac, o Sinal esteve presente desde a  solenidade de abertura, com as saudações do presidente em exercício, Eduardo Stalin, e o presidente do Sinal DF, Max Meira, até a despedida.


Entidades bacenianas unidas para o “acolhimento” dos novos colegas

O Sinal, ainda em 6 de dezembro, lançou em diversas redes sociais de concursandos convite para participar de sua página do Facebook. Esse clima de “acolhida” facilitou o acesso às informações, discussões e integração entre os aprovados para a segunda fase.

Apesar de o sindicato não dispor da lista de contatos dos candidatos, já no início do curso, 75% dos participantes do Procap ingressaram como membros do grupo criado pelo Sinal no Facebook. Ao final, com a adesão de mais de 85%, a página – o primeiro dos quatro projetos do Programa Acolhida – happy hours foram marcados, dúvidas e queixas encaminhadas.

Na noite do primeiro dia de aula foi realizada uma confraternização, promovida pela Asbac Brasília, no espaço Varanda do clube. A Fenasbac disponibilizou atendimento médico de urgência e exames admissionais. O Depes contribuiu com informações aos candidatos e ao próprio Cespe.

O segundo projeto, tocado e custeado quase que inteiramente pela Asbac Brasília, foi a já mencionada confraternização no primeiro dia de aula, no espaço Varanda Tropical do clube, para o qual o Sinal disponibilizou os ônibus para o translado até a Asbac e o retorno aos hotéis. O evento permitiu o encontro de integrantes da comissão dos concursados para discutir estratégias de mobilização para o chamado de todos os excedentes.

O terceiro projeto foi o atendimento presencial, quando o Sinal esteve presente durante todo o curso, fixando-se ao lado do bloco de aulas na praça de convivência da UPIS. Esclarecemos as mais variadas dúvidas sobre o Pasbc, Funpresp, mobilidade, etc. Nesse espaço, contamos com a parceria da Fenasbac, que orientava sobre o atendimento médico e promovia seus produtos.

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O resultado dessa unidade não poderia ser mais gratificante, como pudemos observar nas mais variadas demonstrações de solidariedade e cooperação entre todos. Coletivamente, foram contratados serviços de ônibus e dividiram-se custos de trajetos de táxis. Colegas da Capital, cordialmente, ofereciam caronas aos de outras praças.

 Fortalecimento do BCB, de suas regionais e do sistema financeiro nacional

A dúvida mais preocupante, como já colocado, é a possibilidade de não serem chamados todos os aprovados. Conforme levantamentos do Sinal, o Banco Central perdeu 21% da força de trabalho que enfrentou a crise do subprime e seus desdobramentos. E isso ocorreu quando outros bancos centrais aumentavam seu efetivo e enquanto outras carreiras típicas de Estado, no Brasil, ampliaram seus quadros. Destaca-se que, na proporção de servidores do BCB em relação à população, o país ocupa o 195º lugar, atrás de países como a China e a Índia.

O Banco Central do Brasil precisa de todos os aprovados no concurso. Se o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e a Receita Federal chamaram todos os seus concursados, é dever da Diretoria Colegiada do Banco Central exigir a mesma providência do Ministério do Planejamento e da Presidência da República. E, vale frisar, mesmo que todos os concursados sejam chamados, o BCB ainda estaria distante do patamar de 2006, 2007 e 2008, ano da pré-crise.

Este será um dos principais trabalhos que se seguirão ao processo de acolhida, a partir do Facebook, das confraternizações e do atendimento presencial, durante o Programa de Capacitação.

O Programa Acolhida será encerrado com um baile de posse em Brasília e eventos nas regionais que, além do Distrito Federal, estão recebendo novos colegas.

 

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