Foi então aprovada, por unanimidade, pelos 53 colegas presentes à Assembleia do Rio (45 Servidores da Ativa e 8 Servidores Aposentados), Proposta do Conselho Nacional do Sinal, no sentido de nosso Sindicato participar ativamente do Combate ao Desmonte do Serviço Público Brasileiro atualmente praticado pelo Governo Federal.

O Combate ao Desmonte do Serviço Público Brasileiro tem como um momento importante o dia 18 de março de 2020.

Até lá, diversas iniciativas serão tomadas, visando a ampliação do debate, da consciência e, principalmente, da mobilização a favor do Serviço Público Brasileiro, e, portanto, contra o seu Desmonte.

Fique atento às publicações do Sinal.

Debata o assunto com seus colegas de Banco.

Participe das atividades propostas pelo nosso Sindicato.

A alternativa a isso é, na prática, ser conivente com a redução de 25% no seu salário (entre tantas outras medidas de massacre do Servidor Público Brasileiro, inclusive a busca de sua desmoralização perante a Sociedade, de que é exemplo a inacreditável fala do ministro Paulo Guedes, ao nos chamar de “parasitas”).

A LUTA JÁ COMEÇOU
NO CONGRESSO NACIONAL!

O Sinal, em conjunto representado na Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, participou do ato político com as Centrais Sindicais que ocorreu na última quarta-feira, 12 de fevereiro, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, em Brasília.

O ato político teve início às 9h, com a parte da manhã dedicada à manifestação das Centrais Sindicais, Entidades de trabalhadores e parlamentares. Na parte da tarde, ocorreu o seminário “Reforma Administrativa e Desmonte do Estado como Projeto”, com três palestras de pesquisadores do IPEA que trataram de Funcionalismo Público, de ajuste fiscal e de privatizações.

Durante a audiência, foi lançado o estudo “O Lugar do Funcionalismo Estadual e Municipal no Setor Público Nacional (1986/2017) ”, disponível na página da Instituição, com dados desmistificando uma série de falácias contra o Funcionalismo, que têm respaldado os recentes ataques à Categoria.

 As manifestações de revolta e inconformismo contra as injúrias do Ministro Paulo Guedes, que tachou os servidores de “parasitas”, foram unânimes não apenas nas entidades sindicais como também por parlamentares, muitos deles oriundos do Serviço Público.

Estão em risco as Carreiras Típicas de Estado, as conquistas de centros de excelências do Setor Público e até os concursos como uma forma de entrada democrática em um Serviço Público Federal isento e republicano.

A Frente preparou uma Nota Técnica sobre Funcionalismo, que foi enviada a todos os Congressistas, e também um vídeo sobre reforma tributária; ambos os materiais foram apresentados no plenário.

A bancada suprapartidária também lançou a marchinha de carnaval “Respeite o Servidor Público”, como parte da campanha em defesa dos direitos dos Servidores e cidadãos que precisam do Serviço Público no Brasil.  (Veja aqui e aqui).

Conforme diagnóstico apresentado, existe um Centro político a ser conquistado, que, somado com a Oposição, pode barrar matérias que prejudicam os Servidores. Esse espectro é formado por parlamentares que têm um índice de até 50% de adesão à agenda do governo.

Para estes parlamentares, a mobilização dos Servidores será fundamental para barrar o avanço dessas matérias prejudiciais ao Funcionalismo, pois serão as suas manifestações que influenciarão a sensibilidade deste Centro político.

Deste modo, a convocação de uma Mobilização Nacional contra a reforma administrativa para o próximo dia 18 de março assume um papel fundamental. O engajamento contra a reforma administrativa deve ser precedido por outras datas de Mobilização.

Todos às ruas, é chegada a hora de combater a política de “terra arrasada” no Serviço Público, única proposta deste governo!