“Demandas da sociedade civil organizada para 2017”. Este foi tema de audiência pública na Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados, que ocorreu na tarde desta quarta-feira, 26 de abril. Representando os servidores do BCB à mesa, o diretor de Assuntos Jurídicos do Sinal, Jordan Alisson, enfatizou a importância da Autarquia, defendeu regulamentações importantes na representação do serviço público e condenou a falta de diálogo no campo das reformas em pauta no Legislativo.

O diretor de Relações Externas do Sindicato, Paulo Lino, também acompanhou o evento.

 “A sociedade anseia ser ouvida. Reformas são constantemente necessárias, mas não podem ser conduzidas da maneira açodada como estamos vendo”, alertou Jordan. Ainda, apontou que a ausência de diversas partes interessadas nos debates pode conferir às decisões tomadas pela Casa um caráter de ilegitimidade.

O diretor Jurídico do Sinal ressaltou a importância da negociação coletiva na esfera pública, assunto em debate no PL3831/2015. “Esta matéria precisa andar. Nós, servidores, não temos um dispositivo que nos dê respaldo. Precisamos sempre contar com a boa vontade dos dirigentes que se dispõem”, observou.

“O Banco Central do Brasil, por meio de seu corpo funcional, é uma instituição que pensa o país diuturnamente. Buscamos, com nossa política regulatória, possibilitar o desenvolvimento sustentável e um Sistema Financeiro sólido”, argumentou Jordan.

O deputado Chico Lopes (PCdoB/CE) reforçou a importância da pluralidade na discussão sobre os rumos do Brasil. “A diversidade desta Comissão é vital na busca por alternativas que tirem o país da crise em que se encontra”, ponderou.

A presidente da CLP, deputada Flávia Morais (PDT/GO), garantiu que o canal de interação seguirá aberto durante toda a Legislatura e que manterá contato com os mais variados setores. Além do Sinal, representantes de outras entidades sindicais, associações, movimentos sociais, do comércio e da indústria participaram do encontro desta quarta-feira.