Edição 1069 – 06/11/2019

Sinal terá encontro com Ministério da Economia


A apresentação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na Comissão Mista de Finanças e Tributação, da Câmara dos Deputados, agora há pouco, foi excelente. No mesmo nível de excelência dos seus servidores que sempre entregaram seus serviços com eficiência, eficácia e efetividade, ou seja, em alto nível de qualidade.

Na sua fala, o presidente disse que encontrou, no Banco Central, um quadro de servidores com “capacidade técnica espetacular”.

Sim, podemos ser espetaculares, mas com a possibilidade de redução de jornada e de restrições, como as que atingirão o programa de desenvolvimento das pessoas, ficará impossível continuar as entregas no mesmo nível.

Ao longo de sua história, o Banco Central já vem racionalizando, por força das restrições orçamentárias, ao longo do tempo, a sua força de trabalho. Isso tem sido feito usando intensivamente as novas tecnologias e pela ampliação da efetividade individual de seus servidores por meio de programa consistente de desenvolvimento e treinamento.

O BC já chegou a ter 7 mil servidores e hoje temos cerca de 3,5 mil. Estamos, neste momento, historicamente, com o menor número de servidores e sem perspectivas de reposição das aposentadorias.

As recentes baixas dos serviços terceirizados, no corte orçamentário, já sobrecarregaram, e muito, as equipes de trabalho.

Por esses motivos mencionados, o Sinal não para. Estamos buscando todas as alternativas, exaustivamente, para manter essa excelência citada pelo presidente e, não só isso, os direitos conquistados ao longo do tempo.

Neste sentido, conseguimos, como nos sugeriu Campos, abrir um canal de comunicação sobre a Reforma Administrativa, com o Secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia, Paulo Antonio Spencer Uebel, por meio de iniciativa do presidente do Sinal Nacional, Paulo Lino. No encontro, levaremos nossos números para demonstrar a situação específica do Banco Central no que diz respeito à racionalidade administrativa e de gestão que dá ao BC o reconhecimento nacional e internacional.

Andréia Medeiros
Presidente do Conselho Regional
Seção Regional Brasília

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