Edição 196 – 6/11/2019

Reforma administrativa: Sinal mantém diálogo com o governo


A entrega da proposta de reforma administrativa pelo Executivo ao Congresso, anteriormente prevista para hoje, 6 de novembro, foi adiada para a próxima semana. Enquanto isso, o Sinal mantém interlocução junto às esferas do governo, de modo que neste processo seja assegurada aos servidores do Banco Central a devida relevância, compatível com sua atuação estratégica para o Estado.

Em conversa com o presidente, Paulo Lino, e o diretor de Relações Externas do Sindicato, Francisco Tancredi, nesta manhã, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, reforçou as afirmações feitas durante videoconferência ao corpo funcional na última sexta-feira, 1º, rechaçando a possibilidade, neste momento, de inclusão da categoria no “Carreirão”.

Também na manhã de hoje, Lino conversou, por telefone, com o secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia, Paulo Uebel. O representante da pasta confirmou que a PEC da reforma não tratará de estrutura de carreiras e que o assunto, inclusive a definição das carreiras de Estado, será retomado posteriormente. Na conversa, ficou combinado o seguimento do diálogo do Sinal com o Ministério da Economia, visando debater as atribuições, prerrogativas e o papel dos servidores do Banco Central no atendimento à demanda social.

Mobilização permanente

Vale ressaltar que a reforma administrativa, bem como outras matérias hoje em discussão no Parlamento, reserva uma série de ameaças aos servidores públicos, tanto aos atuais quanto aos futuros. Flexibilização da estabilidade, entraves à licença-capacitação e redução de jornada e salários são algumas das medidas prejudiciais em tela.

Precisamos fortalecer a unidade e a mobilização, certamente, determinantes na luta em defesa de nossas carreiras e na abertura das frentes de interlocução.

Permaneçamos em alerta!

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